segunda-feira, 30 de março de 2020

Um texto que me representa

Este texto é extremamente sensato e representa o que tenho pensado nestes dias.
Rezem!



Bom dia! PAREM.
Por favor, parem de se agredir nas redes sociais. Virou um campo de guerra.
É compreensível o empresário querer voltar a trabalhar para honrar suas contas e não ter que demitir seus funcionários? Siiim!
É compreensível as pessoas quererem ficar em casa para protegerem seus entes queridos do vírus? Siiim!
Entenda, a maioria das empresas que querem voltar a funcionar não tem dinheiro em caixa para manter as portas fechadas e ainda sim pagar seus funcionários, pagar fornecedores, aluguel, impostos, etc. .. Não são genocidas que querem matar todo mundo colocando lucro acima de tudo.
Entenda também, que a maioria das pessoas que pedem a quarentena não são vagabundos e preguiçosos que querem ficar de pernas para o ar em casa. A grande maioria está morrendo de medo, medo de perder pessoas queridas, podem ter um filho que tem uma doença respiratória, podem morar com os pais, avós, enfim.
Não existe uma escolha fácil de nenhum lado. Você vê reportagens de empresas demitindo centenas de funcionários e pensa, meu Deus temos que voltar a trabalhar. Aí em seguida você vê uma reportagem sobre o mundo em colapso com o vírus e pensa, meu Deus temos que nos trancar até 2021.
Nenhum dos dois cenários agrada: O vírus matando milhares de pessoas ou um cenário econômico devastador, com miséria, desemprego, fome e violência que também irá matar muitas pessoas?
Você está preparado para perder um ente querido? Eu não.
Você está preparado para perder seu sustento ou sua empresa e ficar sem saber como manter sua família? Eu não.
Entendam, não existe resposta fáceis! Estão todos morrendo de medo. Se respeitem, respeitem as opiniões de cada um. Respeitem o desespero do empresário e o desespero da pessoa que está em casa tentando proteger sua família. Parem de semear ódio e palavras ásperas, parem de ofender pessoas que vocês nem conhecem, ali pode estar um ser humano do bem, porém com uma opinião diferente da sua! Tentem postar coisas instrutivas, coisas que acalmem.
Parem de agredir jornalistas, estão apenas fazendo o papel deles, são empregados trabalhando na rua pra levar notícias até vc. Todas as emissoras noticiam as mesmas coisas.
Entedam que eles também tem famílias pra sustentar. Vamos respeitar, assim como você quer ser respeitado. Deixem que eles resolvam as suas desavenças de igual pra igual.
E orem, pois estamos todos no mesmo barco. Neste momento  a união e solidariedade  faz a diferença.  Não espalhem ódio,  rancor e desrespeito com o próximo.  Todos estão trabalhando de alguma forma  em prol da população. Entendam que não estamos em campanha  política,  estão apenas querendo  salvar a economia  e vidas.
 Que Deus proteja suas famílias e trabalho.

LEANDRO LOUREIRO




quarta-feira, 25 de março de 2020

A educação infantil e a pandemia

Este poderia ser um diário de bordo,  estamos a sete dias em afastamento social para tentar conter uma pandemia que tem horrorizado o mundo. 
Um turbilhão de informações,  verdadeiras e outras nem tanto estão nos assediado a cada minuto por todas as redes. 
Ontem,  dia 24.03 fomos convidados pela S.M.E. a realizar algumas atividades com nossa crianças de forma on line, pelo fato de estarmos cumprindo o decreto de 30 dias sem atendimento nos CEIS e em toda Educação de todo Estado e da maioria dos  municípios  do país.

Eu,  que tenho a obrigação ética de ser crítica,  precisei entender bem como foram pensadas as interações para este período e me foi explicado... na medida do possível. 


Este texto não é  político, apesar de que nossas decisões sempre são, esta e um conversa que tem caráter técnico!

Vivemos dias totalmente exóticos  em que as pessoas da minha geração e todas as depois dela, nunca viveram.  
Assim como é inusitada  esta situação,  já passamos por dias de  susto, medo, oração, fé,  reflexão e ociosidade criativa.  
Eu confesso,  tem uma ponta de alívio em não estar fazendo gestão em tempos tão áridos, por outro lado, compreendo perfeitamente o despreparo de alguns em lidar com a situação.  

Eu dedico minha vida a educação,  tenho estudado anos e anos consecutivamente, sei pouco mas este pouco  sustenta minhas crenças e minhas  práticas. Percebam,  provavelmente como a grande maioria de vocês também me sinto aqui, impotente e sem saber direito como proceder. 

Ao  saber sobre as atividades on line , primeiramente fui buscar informação,  na legislação vigente,   nos órgãos colegiados e  compreendi que o que se propõe na educação infantil,  na minha área de atuação, são interações com as crianças e com as famílias . 

Segundo a UNDIME, União dos Dirigentes Municipais de Educação, em seu posicionamento público - Propostas para enfrentar os efeitos da pandemia do Covid-19 na educação.   "as atividades, em um primeiro momento, devem ser complementares e não substitutivas às aulas. Essa primeira fase necessita ser monitorada e avaliada, por meio de indicadores de acesso e eficácia, para aí então ser analisada a possibilidade de implementar aulas por EAD em caráter de substituição às aulas presenciais;"
Seria interessante ler na  íntegra: https://bit.ly/33GQKaF


São muito fatores estruturais e de preparo para que esta proposta seja viável.

Na educação infantil se experimenta,  se toca,  se cheira,  se conhece, se garante direitos de aprendizagem nos mais variados campos de experiência.  Isso tudo precisa ser recheado de movimento e ludicidade,  aventuras reais do mundo da imaginação e do mundo concreto.   As interações e as brincadeiras devem ser uma constante e muito depois disto pensa- se em sistematização. Como diria o Prof. Criancista. Dr. ALTINO Martins filho (meu amigo e mestre) as experiências não cabem numa folha A4.
Por crer fielmente nesta necessidade de permitir a infância, me senti desafiada,  preocupada e pensativa.
E conclamo todos os profissionais de educação a pensarem seriamente nesta perspectiva. O que tem sentido propor na educação infantil de forma on line. Como fazer? Qual os objetivos a serem atingidos?


É tempo de reinvenção e eu procurarei cumprir o combinado e oportunizar experiências as minhas crianças que lhes permitam se alegrar,  aprender e conviver com suas famílias. Preciso de vocês famílias,  de uma forma mais intensa do que nunca.  Vamos fazer esta crise mundial ficar a favor de nossas crianças de alguma forma. 


Sou fiel ao que acredito, a minha concepção de criança de educação e também com a proposta pedagógica que coloco em prática todos os  dias.

Será DESAFIADOR e espero verdadeiramente somar e aprender com tudo isso.

Cátia Regina Marangoni Geremias
Professora 

terça-feira, 24 de março de 2020

Quem é?



A gente ainda não sabe muito bem onde tudo isso vai nos levar, enquanto isso a gente espera que:
Quem é poeta, que faça poema
Quem é da paz que emane boas energias
Quem é do riso que faça barulho com as gargalhadas;
Quem é da reza, que peça a Deus por todos nós;
Quem é das letras que escreva uma nova história bonita que só;
Quem é das lágrimas que chore tudo que for possível para lavar a alma, a vida, o mundo;
Quem sabe da cura, que faça;
Quem conhece o caminho, que aponte;
Quem sabe a verdade, que diga
Quem puder ajudar, que faça
E no mais, faz uns drinks
Coloca uma música
Abre a janela e dança, canta, bebe, ri, abraça a si mesmo e diz ao mundo que mesmo demorando vai passar e ser tudo luz.

(Ita Portugal)


Porque ler nos ensina

Há 100 anos, Gripe Espanhola matou presidente, afetou o Ceará e mudou o mundo

Dos escombros da Primeira Guerra, a doença se alastrou como não se via desde a Peste Negra medieval. Atingiu soldados, artistas, rei, presidentes e influenciou acontecimentos que desembocaram na Segunda Guerra Mundial. Em setembro de 1918, a epidemia chegou a Fortaleza e marcou a arte. Num mundo hiperconectado, uma nova pandemia é quase certeza

13:10 | 02/03/2018
Continuar lendo!


https://www.opovo.com.br/noticias/mundo/2018/03/ha-100-anos-gripe-espanhola-matou-o-presidente-e-afetou-o-ceara.html

segunda-feira, 23 de março de 2020

Um poema

〰️💞💞💞Um poema de Kathleen O'Meara (1839-1888)

E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram
E descansaram e se exercitaram
E fizeram arte e brincaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram fundo
Alguém meditou
Alguém orou
Alguém dançou
Alguém conheceu sua sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente
E pessoas se curaram
E na ausência de pessoas que viviam de maneiras ignorantes,
Perigosas, sem sentido e sem coração,
Até a Terra começou a se curar
E quando o perigo terminou
E as pessoas se encontraram
Lamentaram pelas pessoas mortas
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novos modos de vida
E curaram a Terra completamente



quinta-feira, 19 de março de 2020

Altino José Martins Filho

Zygmunt Bauman, um autor que escreve com profundidade as dimensões das vida humana, no livro "Modernidade Líquida", escreve com precisão e sabedoria sobre a "fragilidade dos laços humanos".

Durante a escrita do meu novo livro "Minúcias da Vida Cotidiana no Fazer-Fazendo da Docência em Educação Infantil" pensei tanto sobre esse aspecto que é uma invariável para todos os países: é com certeza uma invariável mundial.

O humano está frágil em seus laços por vários motivos em diferentes grupos sociais e espaços sociais.

Foi acompanhando o trabalho de um grupo de professoras em um contexto de vida coletiva para crianças pequenas, que escrevi das tantas fragilidades humanas em uma cotidianidade que se repete dia após dia, de segunda-feira a sexta-feira, de fevereiro a dezembro, e de muita vida vivida ali, e de muita cotidianidade para se desperdiçar, são muitos os laços humanos para serem vividos em creches e pré-escolas, eles não podem ser vividos somente em suas fragilidades.

O bom da vida é isso: lá encontrei Patricia, Ana e Noêmia que me ajudaram a ver a vida sob diversos ângulos, que me mostraram que não existe linearidade quando se trata a vida vivida: essas professoras me possibilitaram a pensar formas de transformar a rotina rotineira em vida cotidiana, me possibilitaram a pensar as formas que as diferentes minúcias da vida cotidiana são essenciais e primordiais para a nosso vida de todos os dias.

Prof. Criancista Altino José Martins Filho


quarta-feira, 11 de março de 2020

Emoção e aprendizado

O cérebro precisa se emocionar para aprender.
https://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-cerebro-precisa-se-emocionar-para-aprender/

Texto: Danilo Alves





Obviamente não são a maioria,  mas muitas famílias trilham este caminho...


Dormem na cama dos pais até quando querem. Largam mamadeira e chupeta quando querem. Só comem o que querem.
E dai? Que mal faz?

Anti-Social aos 11 anos.
Melhor celular a cada Natal.
Surdos com seus fones de ouvido.
Centenas de amigos virtuais.
Não pensam nos riscos.
Festa social? Se não for top, nem vou.
Alto grau de exigência. Conseguem tudo o que querem.
E dai? Que mal faz?

Os pais não precisam brincar.
O celular faz isso.
Os pais não precisam buscar nas festas.
O Uber faz isso.
Os pais não precisam cozinhar.
O Ifood faz isso.
Os pais não precisam nem educar. A escola integral faz isso.
E daí? Que mal faz?

Nem pensam que tudo o que o filho quer é "um puxão de orelha" e uma bronca: "hoje não é dia de festa! Vai comer comida que presta!" Criar filhos está "mais facil", mais cômodo, afinal, a criança resolve tudo com cliques na tela.
E daí? Que mal faz?

Ler para o filho? Cantar musica e fazer cafuné? Luxo para poucos. Os pais estão desconectados. Precisam de ajuda, mas só aceitam quando a bomba explode.
Pais e filhos sob o mesmo teto mas diálogo zero. Nem um filme juntos. Mas sempre conseguem aquela selfie de família perfeita. Afinal, o que importa é mostrar que é feliz. Ter mil curtidas.
Mal sabem o que é um jogo de tabuleiro. Pensar virou uma coisa que dói. Fazer criança pensar parece que é fazê-la sofrer.

E o que você quer ser quando crescer?
Youtuber. Blogueira. Vlogueira.
Digital influencer.
Estudar, entrar na faculdade, se especializar... Imagina! Não sei esperar.
Não sei ouvir nao.
Não sei o que é frustração e rejeição.
Culpa de quem?
Ops! Não se pode falar nisso.
Não pode é mais nada.
Não pode dar palmada, não pode falar alto, nem em pé com a criança. Não pode castigá-lo. Não pode nem falar não.
E o tempo passando. Os filhos crescendo. Drogas e suicidio aumentando.

Querem tudo pra já.
Bem no esquema "venha a nós o vosso reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no Céu". E ai do adulto que não disser "amém".

quinta-feira, 5 de março de 2020

Educar sem gritar

Educar sem gritar é a melhor opção que podemos assumir como pais e educadores. Gritar não é pedagógico nem saudável para o cérebro da criança, porque longe de resolver algo, o que se consegue com isso é ativar dois tipos de respostas emocionais: o medo e/ou a raiva. Aprendamos portanto a educar, disciplinar com base no coração, na empatia e na responsabilidade.



https://amenteemaravilhosa.com.br/educar-sem-gritar/?utm_medium=org&utm_source=fb

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  A luta está em torná-lo  real no holerite dos profissionais