quinta-feira, 31 de março de 2011

Luz!

Estresse

30/03/2011 - 11h32

Estresse emocional dói tanto quanto dor física, diz estudo


DA ASSOCIATED PRESS

Um estudo norte-americano indica que acontecimentos sociais ou psicológicos são detectados em áreas do cérebro que também correspondem à dor física.
A pesquisa tomou como base as reações de 40 voluntários que, no período anterior de seis meses, tinham passado pelo fim de um relacionamento amoroso contra a sua vontade --em outras palavras, foram rejeitados.
Os cientistas apresentaram quatro cenários para o grupo analisar. Ver a foto de um parceiro e, ao mesmo tempo, pensar no fim da relação; ver a foto de um amigo e pensar em uma situação positiva vivida com ele; sentir um toque gentil e quente provocado por um aparelho preso ao braço e, finalmente, sentir uma queimação de dor gerado pelo mesmo aparelho, mas que não fosse forte o suficiente para provocar danos físicos.
As duas situações de dor --a perda do namorado e a queimação-- provocaram uma reação nas mesmas regiões cerebrais, descobriu o estudo.
A conclusão a que chegou o professor de psicologia Ethan Kross, da Universidade de Michigan, e seus colegas, é que o estresse emocional, como a perda de uma pessoa querida, afeta as pessoas da mesma maneira se fosse um ato físico.
Segundo os pesquisadores, essa descoberta pode ser útil no auxílio de pessoas que são afetadas por sentimentos de perdas e rejeições

Piso do magistério

Estado de Minas, 30/03/2011 - Belo Horizonte MG

Leonardo Carneiro Assumpção Vieira - Mestre em direito administrativo pela UFMG
Em pauta, às 14h de hoje, a decisão mais importante das últimas décadas para a educação brasileira. O Supremo Tribunal Federal STF) julga a ação direta de inconstitucionalidade (Adin) proposta por alguns governadores contra a Lei Federal 11.738, de 2008, que estabeleceu o piso nacional do magistério público, ou seja, um valor mínimo abaixo do qual nenhum professor da educação pública básica pode ser remunerado. Depois do frustrante julgamento sobre a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2010, é este o momento ideal para que o Supremo acalente a sociedade com uma boa notícia. O tema mais controverso é a definição se o piso nacional da educação pública básica, hoje estabelecido em R$ 1.187,97, deve ser a referência para o vencimento básico ou para o total dos rendimentos.

Na maioria dos estados e municípios, as carreiras dos servidores públicos são muito mal estruturadas. Assim, a principal forma de elevação da remuneração tem sido a aquisição de vantagens por tempo de serviço (quinquênios). Se o piso nacional da educação for a referência para o vencimento, todas as vantagens acumuladas ao longo da carreira passarão a ser calculadas sobre o piso. Vindo neste sentido, a decisão valorizará aqueles profissionais que já estão em fim de carreira, ou aposentados, e que dedicaram toda sua vida profissional ao magistério. Se, por outro lado, ficar decidido que o piso nacional é referência para a remuneração, ou seja, para a soma das vantagens, o avanço será apenas modesto. Haverá melhoria efetiva para quem estiver no início da carreira. Existirá ainda a possibilidade de que governos pouco comprometidos permitam que um professor em fim de carreira ganhe o mesmo que outro recém-contratado.

No julgamento da liminar, com a finalidade de conceder mais tempo para que os orçamentos públicos fossem ajustados, o ministro Menezes Direito propôs que, até o julgamento final da Adin, a referência do piso não deveria ser o vencimento básico, como determina a lei federal, mas o total dos rendimentos. A maioria dos ministros do STF seguiu este posicionamento. Outros três, o relator Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Carlos Brito entenderam que o piso nacional já deveria valer como referência para o vencimento básico desde o início de 2009.

O Estado de Minas Gerais aprovou, ao longo da última década, uma farta legislação regulamentando as carreiras para a educação pública básica. Além disso, desde janeiro deste ano, os profissionais do magistério estadual recebem pelo sistema de subsídio, equivale  dizer, em parcela única. Este sistema é obrigatório para os servidores que vierem a ser admitidos nos próximos concursos e facultativo para aqueles admitidos até 2010. Caso o STF decida que o piso nacional de educação deva valer como referência para o vencimento básico, a grande maioria dos professores da rede estadual deve optar pelo sistema remuneratório anterior. Se isso ocorrer, será possível conciliar o respeito aos direitos adquiridos e a valorização dos novos profissionais.

Enfim, as repercussões da posição a ser adotada pelo STF serão sentidas de diversos modos. De modo mais imediato vai repercutir no bolso de milhões de professores do magistério público básico, assim como no orçamento de todos os municípios e estados. Em algum tempo implicará reversão do prestígio social da carreira de professor e da baixíssima procura pelos cursos de licenciatura e pedagogia nos vestibulares. No futuro, nos lembraremos deste julgamento como aquele no qual foi exposta a verdadeira disposição dos poderes constituídos para tornar efetiva a qualidade enquanto princípio constitucional da educação brasileira. Educação pública e gratuita, mas sem qualidade, é mero instrumento de perpetuação das desigualdades sociais. Oxalá possamos virar esta página de nossa história.

DICAS

Com a abertura das inscrições do Prêmio Educadores Inovadores, muitos professores se perguntam: como posso fazer um projeto inovador? Que ferramenta posso utilizar  e qual o meu papel no projeto?
Estas dúvidas são comuns, mas não fique aflito! Nosso blog te dá uma ajuda! São 14 dicas sobre o papel do professor na hora de criar um projeto inovador.
1 - O papel do professor não deve ser o de ensinar, mas orientar as opções de “caminhos” que os alunos poderão trilhar;
2 - Coloque o aluno em situação de protagonista de sua aprendizagem, mantendo-o como sustentador de novos e contínuos desafios;
3 - Os educadores envolvidos devem contagiar seus pares, gestores, comunidades e realizar parcerias;
4 - Mostre abertura para o trabalho colaborativo, convidando colegas de diferentes áreas e equipes diretivas para a participação;
5 - Inserir-se em comunidades virtuais e buscar parcerias também com outras escolas;
6 - Abra o planejamento para a comunidade, socializando o trabalho e solicitando a participação da mesma;
7 - Você só conseguirá contagiar seus pares, gestores, alunos e comunidade e realizar parcerias com diálogo e postura profissional;
8 - Inicie este exercício nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPCs), leve a discussão para as reuniões do Conselho de Escola, do Grêmio Estudantil e da Associação de Pais e Mestres, entre outros;
9 - Mostre que o projeto é pertinente àquela comunidade, que possui propostas desafiadoras e que trará benefício a todos. O educador inovador tem que acreditar no poder transformador do projeto e lutar por ele;
10 - Para ter uma parceria de sucesso é necessária uma ação coordenada dos diferentes sujeitos e suas habilidades, exemplo: Se tenho a parceria de uma rádio comunitária, um grupo de alunos ficará responsável pela divulgação e produção do áudio ligados ao projeto;
11 - Tenha uma postura de abertura para aproveitar os desdobramentos que surgem, dando novos direcionamentos;
12 - Avalie durante todo o processo para poder modificar o que for necessário;
13 - Incentive a criatividade, colaboração, aprendizagem contínua e desenvolvimento de competências;
14 - Incentive o uso das novas tecnologias, pois elas aproximam pessoas, agregam ideias, facilitam a colaboração, desenvolvem as competências exigidas dos nossos alunos e permitem que eles criem.
Gostou das nossas dicas? Elas fazem parte da apostila “Como fazer projetos inovadores”,disponível no site Conteúdos Educacionais. Com ela, o educador se mantém bem informado sobre as discussões atuais na educação, como o conceito de inovação pedagógica, as competências exigidas ao educador deste século, novas formas de ensino e como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem. Além disso, o guia traz exemplos de projetos inovadores replicáveis e oferece dicas para você submeter seu trabalho ao Prêmio Microsoft Educadores Inovadores!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Adélia Prado

Réquiem de um quase Professor

Revista Gestão Universitária, Edição 265 

Robspierre Miconi Costa 
Já há algum tempo, estava relutante em escrever um novo artigo, seja por meu público não ultrapassar talvez a marca de seis leitores que um companheiro articulista constantemente faz questão de destacar em seus trabalhos, excelentes, diga-se de passagem, seja por um desânimo, descrença, enfim, algo que é incompatível com qualquer tipo de profissão, principalmente com a de Professor, que se não houver uma plena crença na humanidade, no despertar do desejo de saber e da decisão de aprender, retirará do profissional o ‘brilho nos olhos’ destacado recentemente em uma propaganda global sobre a figura do Professor. 

E este brilho, este quê a mais, é que faz toda a diferença meus Amigos! Constantemente vemos comentários acerca da carreira de Professor que é de sacrifício (seja pelo comprometimento da saúde física e/ou mental pela pressão constante da profissão, seja pela própria integridade física, ameaçada diuturnamente pelas mais diversas formas de violência), e ainda de abnegação (pois o Docente constantemente abre mão dos próprios interesses pessoais e financeiros a fim de cumprir seu mister, ah! Principalmente destes últimos...). Tais fatos nos levam crer que realmente o Professor é um ser nobre (apesar de pobre em valorização e recursos financeiros, ou um seria conseqüência do outro?), esta bela adjetivação, foi igualmente registrada no depoimento de outra celebridade na já mencionada propaganda global, pena que tão distante da triste e árida realidade vivida pelo Professor Brasileiro, seja em que nível for, pois tal como a crise, o infortúnio que se abate sobre toda a categoria dos Docentes hoje é também bastante democrático! 

Tudo isto me levou inicialmente a um sentimento de orgulho! Puxa Vida! Pertenço a esta categoria valorizada e bem vista (socialmente falando), mas depois, confesso que tais desventuras começaram a digamos, me incomodar (para não me valer de uma expressão mais contundente) e então, surgindo um problema de disciplina escolar em minha própria família, para o qual não vislumbrei perspectivas de solução (ou seja, desisti da situação!), foi o mesmo abraçado plenamente por uma Professora que se mostrou disposta a lutar para não ver desperdiçado um talento brilhante, e que se não for bem trabalhado agora certamente se perderá. 

Então em minhas reflexões cheguei a seguinte conclusão: Eu não sou Professor! Talvez um falador como todo Advogado deve ser, mas Professor não! E se eu, o parente do Aluno ‘problema’, um Professor Universitário desisti do caso é porque eu não mereço fazer parte desta honrosa categoria profissional! Tenho uma boa lexis como diriam os Gregos, e ainda o respeito de meus Colegas e Alunos, mas eu não sou aquele ‘ser nobre’ a quem se refere a dita propaganda, que deve ser capaz de prosseguir onde os seres humanos comuns param! Cansei e me desiludi com tudo meus Amigos, confesso! 

O covarde assassinato de nosso Colega Kássio Vinicius Castro Gomes em dezembro de 2010 na Capital Mineira, esfaqueado nos corredores de uma instituição de ensino superior, a ‘cadeirada’ recebida pela Professora de Matemática do ensino médio Sandra Bontempo, agora no mês de março na região de Marília/SP, e a mercantilização cada vez maior da educação foram golpes fatais em minha boa vontade e amor por esta profissão, sobre a qual Freud ao prefaciar em 1925 a obra de August Aichhorn, assim se manifestou: “... educar, assim como governar e tratar, é impossível!...” Neste momento percebi: opa! Se eu tenho só boa vontade e Amor pela Profissão de Professor, isto não é o bastante! E se todas estas ‘coisinhas’ que citei supra, para não falar de várias outras, estão-me ‘incomodando’, e se eu começo a desistir até mesmo dos meus, definitivamente eu não sou Professor! Eu Amo o que Faço, sinceramente! Porém, talvez seja um desejo inconsciente de tentar me redimir perante a sociedade, pois como também já confessei anteriormente: sou Advogado! e que me desculpem meus Caros Colegas Advogados, mas hoje o Profissional do Direito é a cada dia que passa, visto com mais desconfiança pela Sociedade, isto em razão de uma banalização da Profissão, que apesar de não ser um privilégio do Direito, com ele pode atingir proporções épicas se algum insano realmente conseguir retirar da lei a exigência de passar no exame da  OAB para Advogar. Assim meus Caros quase Colegas Professores, estou tentando me despedir da graduação, já reduzi minhas disciplinas abaixo da metade das que lecionei no semestre passado, confesso que não sei se conseguirei me despedir totalmente, afinal isto é uma ‘cachaça’, conforme nós Mineiros costumamos nos referir a alguma coisa muito boa e que não conseguimos largar, ademais, meu falatório vem recheado de prática em uma área bastante árida, onde poucos profissionais disponíveis se habilitam a ser Professores, e assim, penso que poderei colaborar, ainda que um pouco só, com meus Alunos, e quem sabe também em uma formação complementar em nível de pós-graduação, mas não sei ainda, tenho muito em que pensar. 

São muitas dúvidas e uma certeza: Eu não sou um Professor! Sou um quase Professor, e sabe por que tenho tanta certeza disto? É que vi nos olhos daquela professora que não desistirá de meu filho, um brilho, uma convicção de que ela conseguirá encaminhá-lo bem, pois ela é Professora, ou melhor, ela nasceu professora, e que me perdoem os teóricos da Educação, pois isto é algo especial que somente com preparação, boa vontade e amor não se pode desenvolver, pois não existe nada que nos pode preparar para isto, e para vencer todos os desafios da profissão, para suportar um ritmo de trabalho doentio que nos afasta da família e da vida social, e ainda de um tratamento e pagamento indignos, e tudo sem cair no lugar comum, e conseguir ir além, até o ponto de ver no fundo do ser humano suas virtudes e capacidades e fazê-las florescer. Não tenho a pretensão de conseguir desenvolver um trabalho maravilhoso como este que acabei de citar, desenvolvido diuturnamente por milhares de Professoras e Professores, mesmo expostos às mais adversas condições, e sem o qual não haverá futuro para nossa sociedade, mas se com minha insistência e amor eu prosseguir nesta árdua e abençoada Profissão, que pelo menos eu não prejudique meus Alunos, prosseguirei estudando e me aperfeiçoando na expectativa de fazer sempre o meu melhor, mas que eles me perdoem se algum dia eu vier a falhar, ou pior a desistir deste Sagrado Ministério de Fé que é a Docência. 

Decisão do STF sobre piso de professor deve sair até semana que vem

Correio Brazilinse, 25/03/02011 - Brasília DF 

Agência Câmara 
A presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá votar até a quinta-feira da próxima semana (31) o mérito da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que questiona a lei que estabelece o piso salarial dos professores (Lei 11.738/08). O valor atual, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), é de R$ 1.187 para os docentes da educação básica que cumprem jornada de, no máximo, 40 horas semanais. A previsão de data para o julgamento foi confirmada, segundo Bezerra, pelo presidente do Supremo, Cezar Peluso, em reunião na última terça-feira, da qual participaram outros 20 deputados que compõem a Frente Parlamentar em Defesa do Piso do Magistério. “Saímos de lá esperançosos de que os ministros serão sensíveis à questão e que deverão decidir em favor dos professores”, avaliou a deputada. 
ADI - Em outubro de 2008, governadores de cinco estados (Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará) impetraram no STF a ADI 4167, que questiona alguns aspectos da Lei 11.738/08. Na ação, os governadores alegam que a lei do piso do magistério viola o princípio da autonomia das unidades da Federação, além de normas constitucionais que regulam a política orçamentária. Em decisão liminar, o STF suspendeu dois dispositivos da lei. O primeiro determinava que o professor teria pelo menos 1/3 da carga horária para atividades extraclasse. O segundo previa que o piso corresponderia ao vencimento básico do professor, sem contar vantagens ou gratificações. Segundo Fátima Bezerra, alguns estados e municípios têm usado essa suspensão como justificativa para descumprir o piso do magistério. “O julgamento definitivo é muito importante porque deve pôr fim a uma instabilidade jurídica que está se refletindo na não aplicação da lei em todo o  País”, disse.  Falta de recursos - Além dos governadores que impetraram a ação, alguns prefeitos também questionam o piso do magistério e alegam dificuldade orçamentária para cumprir a lei. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) já divulgou nota em que afirma esperar que o Supremo mantenha a posição adotada nas liminares. Mas, para Fátima Bezerra, a falta de recursos não justifica o descumprimento do piso. A deputada lembra que a Lei 11.738/08 prevê a possibilidade de complementação dos valores pela União nos casos em que os entes não contem com recursos orçamentários suficientes. “Existe essa alternativa e, portanto, não há motivo para o descumprimento da lei. A lei do piso foi aprovada por unanimidade na Câmara após um amplo debate entre todos os segmentos envolvidos. Devemos agora aplicá-la integralmente”, afirmou. 

sábado, 26 de março de 2011

Um pouco de humor...

Recebi por e-mail de Nádia
MENSAGEM CRIATIVA DE UMA ESCOLA....

Esta é a mensagem que os professores de uma escola da California decidiram gravar na secretaria eletronica.
A escola cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, ela e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares


Eis a mensagem gravada:

- Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1.
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2.
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3.
- Para insultar os professores - tecle 4.
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5.
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6.
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7.
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8.
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9.
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0.
- Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"


REPASSE PRA UM AMIGO PROFESSOR OU PROFESSORA DE SUA LISTA,
PODE SER QUE QUEIRA FAZER A MESMA COISA QUE ESTA ESCOLA  FEZ
.

Sem erros de português

Veja que interresante o que o site da Editora Abril lançou sobre a língua portuguesa: educar para crescer . Trata-se de um jogo bem bacana sobre os erros da nossa língua!
 
É bastante instrutivo, tem vários erros muito comuns que realizamos quando falamos e muitas vezes quando escrevemos.
 
Bacana para quem tem filhos na escola e para aqueles que terão, bacana também para aqueles que gostam de aprender cada vez mais e corrigir seus próprios erros.
 
Eu gostei muito! Espero que gostem também e divulguem.
 
O jogo tem 5 "níveis" e leva um tempinho, joguem quando realmente puderem!

 
Acesse o hotsite

sexta-feira, 25 de março de 2011

NA SUA OPINIÃO, O QUE É UM BOM PROFESSOR?


Veja as respostas de entidades nacionais e internacionais para a pergunta

Na sua opinião, o que é um bom professor?
 
João Bittar/MEC
Carolina Vilaverde
Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
Na sua opinião, o que é um bom professor? É aquele que tem a capacidade de ensinar os assuntos fáceis e difíceis e de aprender com os estudantes? É o que está empenhado em lecionar cada dia melhor? Com essa pergunta, o Todos Pela Educação contatou dez entidades nacionais e internacionais. 
Veja as respostas das entidades abaixo:


Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Daniel Cara, coordenador-geral
Um bom professor é um bom profissional. Educação não é (nem pode ser!) diferente de qualquer outra área. Um bom profissional precisa ser dedicado, deve se fazer presente, tem que ser compromissado, tem que ter interesse contínuo por aprimoramento e deve demonstrar força de vontade, interesse e iniciativa em buscar soluções aos problemas que surgem no seu cotidiano de trabalho.
O problema é que o professor é um profissional que recebe muito pouco, enfrenta péssimas condições de trabalho, não possui plano de carreira e é excessivamente cobrado. Defendemos, essencialmente, um tratamento justo, objetivo e isonômico.


Confederação Nacional de Pais de Alunos (Confenapa)
Iedyr Gelape Bambirra, presidente
Um bom professor tem de gostar de criança, tem de gostar do estudante. Essa é a primeira coisa. Em segundo lugar, tem de ter uma boa formação: não apenas a profissional completa, mas também uma boa formação de conhecimento de leis e de princípios éticos e morais.
Se o professor tem esses princípios, vai aplicá-los durante sua vida profissional. O que ocorre, é que, muitas vezes, não há aplicação dos princípios éticos nas escolas públicas e privadas. E há professores que não se expressam de maneira adequada com os estudantes, colocam apelidos e até ofendem os alunos.
O professor tem de ser um agente de democratização da escola. Ainda falta acesso dos pais à escola e as famílias são impedidas de criar associações.


Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Heleno Araújo, secretário de Assuntos Educacionais
O bom professor é aquele que contribui coletivamente para que a escola cumpra seu papel. Para isso, tem de ter infraestrutura e ambiente adequados para a atividade docente e para que o estudante possa buscar autonomia. A escola tem de ser equipada, ter biblioteca, quadra de esporte coberta, laboratórios, espaço para o encontro com os colegas na hora do intervalo.
Além disso, o profissional tem de ter tempo para se dedicar à comunidade escolar e, portanto, ter exclusividade com uma escola. Dentro de sua carga horária de trabalho, o professor deve ter o tempo da sala de aula, de pesquisa, de estudo, de atendimento individualizado, e deve contribuir para o fortalecimento do conselho escolar, em projetos que envolvam a comunidade.
Para que trabalhe em uma única escola, é preciso salário decente. Também é necessária uma política de formação continuada, para que esteja preparado para enfrentar os desafios.
Um professor, em um ambiente desse tipo, está preparado para trabalhar com o coletivo e alcançar o objetivo da escola, que é preparar o estudante para a vida. Já um estudante preparado para a vida é aquele que se relaciona com outros cidadãos, cuida do ambiente, se preocupa com a escola e com o bem comum. Ele também sabe que a solidariedade é mais importante que a competição e que pode contribuir para que a vida seja melhor.


Conselho Nacional de Educação (CNE)
Francisco Aparecido Cordão, presidente da Câmara de Educação Básica
O bom professor é um profissional da Educação que, nos termos da atual LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), “zela pela aprendizagem dos alunos”. Ele sabe que sua missão profissional não se resume a dar aulas. Seu maior desafio está na promoção da autonomia intelectual dos alunos, que garante a prontidão para a aprendizagem permanente.
O bom professor, como já me confidenciou um garotinho de seis anos de idade, é aquele que “presta atenção na criança”. O grande educador Paulo Freire diria que ele aprendeu que a relação entre professor e aluno é sempre a relação de duas consciências que se respeitam. Ele tem certeza de que seus alunos estão aprendendo com seu trabalho, porque ele também está aprendendo nessa relação. Professores e alunos, em comunhão, estão aprendendo a ver o mundo com perspicácia e a nele atuar.
O bom professor tem paixão por ensinar, porque aprendeu que só poderá ser eterno naquilo que comunica e partilha solidariamente. Tem orgulho de sua profissão, defende-a com garra e a valoriza pelo seu trabalho bem feito e pela beleza dos seus resultados. Fica feliz quando os seus alunos conseguem ver, sentir, julgar e agir como cidadãos livres, solidários e eticamente responsáveis, justos e verdadeiros. O bom professor é um otimista, um sonhador, um poeta e um artista apaixonado pela sua profissão.


Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed)
Gostaríamos de sugerir mudar a pergunta para: Como é um bom professor? E com ela, respondemos: um bom professor é orientador do seu aluno, promove a compreensão do "porquê" e "para quê" do seu esforço em aprender, conduz responsavelmente o processo de permanente autoformação, valoriza a reflexão e a capacidade de análise crítica de cada um.


Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
Maria de Salete Silva, coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil
Uma boa professora ou um bom professor tem como diretriz de sua prática a compreensão de cada menino e menina como sujeito de direitos. Entende sua prática como essencial para garantir o direito de aprender e sabe que cada criança e adolescente tem tempos e formas diversas de aprendizagem.
Por isso, a boa professora e o bom professor têm um olhar diferenciado para cada uma das crianças. Preocupam-se com o desenvolvimento pleno de seus alunos e alunas: sua presença e ausência, sua saúde, exposição a situações de preconceito, discriminação e violência.
A atitude é de busca contínua de crescimento: os bons professores preocupam-se com a própria formação, buscando novas oportunidades de aprendizagem e contribuindo para o estabelecimento de uma rede de troca de experiências com os demais professores e professoras da escola e da rede de ensino. Tem disposição, calma e paciência para conversar e ouvir as crianças e suas famílias, estabelecendo com elas uma relação de atenção, proximidade e confiança."


Ministério da Educação (MEC)
Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, secretária de Educação Básica
Um bom professor deve gostar de fato da profissão: gostar de barulho, de gente curiosa, de choro de adolescente, de administrar conflitos. Tudo isto vem junto com o ofício de professor. Também deve gostar de estudar, de ler de tudo: jornais, revistas, gibis, literatura, teoria.
Deve ser pontual, porque deixar 30 ou 40 crianças ou adolescentes esperando não dá! Deve ser motivado com a dificuldade do seu aluno e fazer desta dificuldade, a sua motivação profissional: descobrir porque ele não aprendeu e o que pode fazer para que ele aprenda (e não vale reprovar...).
O bom professor tem de aprender a trabalhar coletivamente, pois o trabalho na Educação Básica é sempre em grupo. Precisa ouvir seus colegas, as críticas inclusive, sem levar para o lado pessoal. Deve gostar dos alunos, elogiar os trabalhos, conhecer a história de vida de cada um deles.
E para que ele seja um ótimo professor, precisa de condições para exercer a docência: dedicação exclusiva a uma escola, tempo para estudar, tempo para se reunir com seus colegas (sem que seja no tempo dos alunos), salário compatível com a sua formação.


Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
Wagner Santana, oficial de projetos do setor de Educação da Unesco no Brasil
Para ser professor é necessário muito mais do que vocação, uma condição importante e necessária, mas não suficiente. É importante que os professores desenvolvam competências racionais e técnicas específicas de seu ofício, que se referem à responsabilidade com o seu trabalho e ao compromisso com a aprendizagem dos estudantes. 
Há duas grandes dimensões que estão na base da identidade profissional docente, conforme mencionado na publicação “Educação de qualidade para todos: um assunto de direitos humanos", uma das referências da Unesco sobre professores. A primeira delas diz respeito a um conjunto de atividades relativas a “aprender a ensinar” e “ensinar a aprender”. É um aprendizado que requer “competências cognitivas - conhecer, manipular informação e continuar aprendendo acerca do que é próprio da disciplina - e competências pedagógicas - saber como ensinar a disciplina, como trabalhar em ambientes diversos, como gerar condições adequadas para a aprendizagem em contextos de dificuldade e com grupos heterogêneos e utilizar criativamente os recursos didáticos disponíveis”.
A segunda dimensão refere-se ao cumprimento responsável da missão atribuída pela sociedade aos docentes: “garantir o desenvolvimento integral dos alunos por meio de aprendizagens relevantes e pertinentes para todos”. Essa dimensão pressupõe competências éticas que “habilitem o docente a cumprir com o compromisso social de garantir o desenvolvimento integral dos alunos por meio de aprendizagens relevantes e pertinentes para todos”, e competências sociais, que são aquelas que criam as condições para “satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem; adaptar-se e responder à permanente mudança do conhecimento; trabalhar em redes; promover diálogos e consensos; em suma, exercer sua responsabilidade e direito de cidadão nas decisões relacionadas com a educação, a escola e sua própria prática”.
Além disso, é preciso destacar que, para exercer bem a profissão, o professor deve ter boas condições de trabalho, salário digno e oportunidades de aprimoramento profissional.


Todos Pela Educação
Priscila Cruz, diretora-executiva
Um bom professor é aquele que não deixa nenhum aluno para trás. Os países que têm os melhores desempenhos nas avaliações internacionais são aqueles que têm baixíssima desigualdade educacional. Isso significa que não apenas a média é boa, mas a distribuição em torno dela é pequena, ou seja, não há muita diferença entre os alunos com menor e maior desempenho. Essa dimensão é muito importante, pois cada um dos alunos tem direito de aprender. E, assim, o bom professor é aquele que não desiste de nenhum aluno por maiores que sejam suas dificuldades.
Um bom professor é aquele que sabe o conteúdo a ser ensinado e a maneira de ensiná-lo. Ter domínio do conteúdo e saber gerenciar a sala de aula, ensinar e motivar os alunos são características presentes nos bons docentes.
O compromisso com o trabalho e com os estudantes também é fundamental. O bom professor não falta desnecessariamente, respeita os alunos, é parceiro das famílias. E, principalmente, é altamente comprometido com a aprendizagem de seus alunos, motivando-os a aprender cada vez mais.


União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
Um bom professor é aquela pessoa que detém (in)formação adequada e que desenvolve técnicas coerentes às múltiplas situações de ensino. Formação, informação e didática são premissas que compõem o perfil de um bom professor.
Contudo, não são suficientes. É necessário, ainda, o desenvolvimento da capacidade de olhar e de agir. Saramago nos ensina: "Se puderes olhar, vê; se puderes ver, repara". Compreendemos, então, que bons professores desenvolvem cotidianamente o (re)conhecimento "do outro" com suas alegrias e dores; e são capazes de criar a pergunta que afeta e mobiliza.
Em um mundo cada vez mais desigual o sentido de se colocar no lugar do outro, e, consequentemente, de agir, é fundamental. Dessa forma, podemos dizer que bons professores são aqueles que fazem opções políticas claras em prol de um mundo melhor, justo e solidário. Os bons professores olham, veem, reparam e agem.


União Nacional dos Estudantes (UNE)
Um bom professor é, acima de tudo, um professor que gosta de ensinar. É um professor que se dedica a provocar a curiosidade e a crítica em seus estudantes e que percebe a importância de seu trabalho no contexto da sociedade e do país em que ele vive. Que percebe que não é dono da razão e que seu aprendiz não é um aluno, ou seja, um "sem luz", como se fosse uma caixa vazia na qual devem ser depositados os conhecimentos.
Deve perceber, não só sua prática docente, mas a vida de seus estudantes à luz das contradições sociais e econômicas que condicionam seu desenvolvimento como cidadãos. É aquele que reflete sobre sua didática e sua proposta pedagógica e sobre os efeitos que elas têm sobre o aprendizado dos estudantes e sobre o debate de concepções e políticas educacionais implementadas atualmente.
E, sobretudo, é o professor que tem boas condições de trabalho, que devem ser proporcionadas, por sua vez, pelo poder público, por meio de salários dignos, planos de carreira, formação continuada e gestão democrática, responsabilizando-se, assim, não só o professor como sujeito, mas toda a sociedade pela formação de bons professores.
É, portanto, o professor que tem consciência da importância fundamental de seu trabalho para o desenvolvimento das vidas de seus estudantes e de um país cujo povo seja mais educado, crítico e consciente de suas possibilidades e direitos.

E pra Você , o que é ser um bom Professor?

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mudar o mundo

"Pode ser um clichê, mas também é fato. Através da educação podemos mudar o mundo em uma ou duas décadas, bastando que essas pessoas, profissionais da educação, decidam pelo caminho certo e tenham a coragem de trilhá-lo. No entanto, não é o que vemos na maioria das escolas. Descaso, interesses meramente econômicos, desrespeito pela criança e adolescente e uma enorme miopia vêm engessando o sistema educacional e impedindo que inovações sejam feitas além de uma lousa digital e inteligente. As tecnologias são todas muito bem-vindas em sala de aula, mas de nada adiantarão se não mudarmos completamente a forma de se educar. A escola está ultrapassada, ela está (ou sempre foi) muito chata! Os alunos não querem aprender e, em muitos casos, os professores não querem mais ensinar. É preciso resgatar a paixão pela educação e perceber que a escola, a direção, a coordenação e os professores precisam aprender ainda mais do que os alunos. Estamos presos a conceitos velhos e inúteis."


Rodrigues, Marcelo
           Pedagogia vivencionista / Marcelo Rodrigues. --
        São Paulo : Ed. do Autor, 2010

União

Reivindicação da Undime vira Medida Provisória. Dilma anuncia MP para financiar matrículas do Proinfância


Autor: Undime
Data: 24/3/2011



A presidenta Dilma Roussef prometeu editar uma Medida Provisória para financiar as matrículas das pré-escolas e creches municipais referentes aos equipamentos do Proinfância até as prefeituras receberem a verba do Fundeb. "Posto que o Fundeb não banca esse período, porque o Censo não está pronto, eu quero comunicar aos prefeitos que nós vamos enviar uma Medida Provisória ao Congresso, porque nós vamos bancar com recursos do Ministério da Educação esse interregno até vocês receberem os recursos do Fundeb, justamente porque nós queremos que, neste programa, as coisas fluam de uma forma a garantir que as nossas crianças tenham as suas oportunidades garantidas", disse ela.

O dinheiro do Fundeb demora a chegar ao município para as novas pré-escolas e creches construídas por meio do Proinfância, porque os recursos são calculados de acordo com o número de alunos do Censo Escolar do ano anterior. O Censo é fechado no dia 31 de março e os dados são enviados ao Inep. O valor repassado para este ano, 2011, por exemplo, foi calculado no fim do primeiro trimestre de 2010. No caso do Proinfância, o estabelecimento educacional recebe as crianças em um ano, as matrículas são contabilizadas no mês de março e os recursos são transferidos via Fundeb apenas no ano seguinte. No intervalo de tempo (que pode demorar mais de um ano) entre a matrícula da criança e o repasse do Fundeb, quem se responsabiliza inteiramente com a manutenção (custeio) dessas pré-escolas e creches é o município.

O financiamento por parte da União às matrículas dos equipamentos construídos por meio do Proinfância sempre foi uma reivindicação da Undime, ciente dos problemas financeiros pelos quais os municípios passam. Desde que foi criado, em janeiro de 2007, a Undime ouve dos dirigentes municipais as dificuldades com o custeio dos equipamentos até a chegada da verba federal.

No discurso, a presidenta também destacou a importância da educação infantil: "quando a gente aposta em creche, nós estamos apostando na qualidade do ensino universitário e de pós-graduação do Brasil. A creche tem esse mérito: ela pode concentrar, de forma muito localizada, o esforço do nosso país para dar conta do seu destino e do seu futuro."

Dilma Roussef fez a afirmação durante a solenidade de assinatura dos convênios para creches, por meio do Proinfância, Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil. Ela afirmou que pretende assinar seis mil convênios até o fim de 2014, uma média de mil e quinhentos por ano. Esse número é quase o triplo do que foi conveniado no ano passado: 628. A expectativa do governo é de que a Medida Provisória estimule a alcançar a meta estabelecida.

Leia aqui o discurso completo da presidenta Dilma Roussef.

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Nova edição do Concurso Cultural Ler e Escrever é Preciso 
23/03/2011

Em sua sétima edição, o concurso Ler e Escrever é Preciso incentiva o hábito da leitura e expressão autoral através da escrita. Os participantes interagem com os temas escolhidos a cada edição, acessando conteúdos e bibliografia especialmente selecionados.

Os autores dos melhores textos são reconhecidos durante evento cultural em São Paulo e com a publicação de obra coletiva, distribuída a todos os participantes.

Realizado via web e com abrangência nacional, é aberto às escolas públicas e particulares de todos os níveis da educação, ONGs e bibliotecas.

Em penitenciárias

Com o objetivo de apresentar o 7º Concurso Cultural Ler e Escrever é Preciso para 75 coordenadores de educação dos presídios de São Paulo, o Instituto Ecofuturo realizou uma oficina na FUNAP – Fundação Professor Manoel Pedro Pimentel para que as unidades prisionais também participem do concurso com alunos e educadores.

A oficina visou promover uma reflexão sobre o tema Vamos Cuidar da Vida! por meio de uma dinâmica participativa. Na ocasião foram tiradas todas as dúvidas sobre a participação e inscrição, além de apresentação da Biblioteca Virtual, com foco na publicação Cuidados com a Vida.

Divididos em grupos de até cinco pessoas, os integrantes deveriam escolher um texto da publicação, que estavam “pendurados” em varais. Após a escolha, os grupos faziam um debate sobre o tema dos textos escolhidos e depois escreviam sobre o entendimento e inspiração, relacionado a sua realidade na área de educação em presídios. Ao término dos debates e escrita foi aberto um espaço para a leitura em voz alta dos textos produzidos. O melhor texto, por escolha de todos os participantes da sala, foi premiado.

De acordo com Felipe Athayde Lins de Melo, superintendente da FUNAP, todos os educadores ficaram motivados para participar do concurso. “A qualidade da oficina foi primordial para fazer com que nossos 75 educadores possam participar do concurso, além de levarem a ideia para seus alunos”, afirma ele.

A Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel", instituída há mais de 30 anos, é vinculada à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e tem por missão contribuir para a inclusão social de presos e egressos, desenvolvendo seus potenciais como indivíduos, cidadãos e profissionais. Para isso, planeja, desenvolve e avalia, no âmbito estadual, programas sociais nas áreas da assistência jurídica, da educação, da cultura, da capacitação profissional e do trabalho para as pessoas que se encontrem privadas de liberdade, contribuindo para a inclusão social dos mesmos.

Para mais informações sobre o concurso, acesse: http://www.ecofuturo.org.br/concursocultural

Fonte: Instituto Ecofuturo
 
  

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