Zygmunt Bauman, um autor que escreve com profundidade as dimensões das vida humana, no livro "Modernidade Líquida", escreve com precisão e sabedoria sobre a "fragilidade dos laços humanos".
Durante a escrita do meu novo livro "Minúcias da Vida Cotidiana no Fazer-Fazendo da Docência em Educação Infantil" pensei tanto sobre esse aspecto que é uma invariável para todos os países: é com certeza uma invariável mundial.
O humano está frágil em seus laços por vários motivos em diferentes grupos sociais e espaços sociais.
Foi acompanhando o trabalho de um grupo de professoras em um contexto de vida coletiva para crianças pequenas, que escrevi das tantas fragilidades humanas em uma cotidianidade que se repete dia após dia, de segunda-feira a sexta-feira, de fevereiro a dezembro, e de muita vida vivida ali, e de muita cotidianidade para se desperdiçar, são muitos os laços humanos para serem vividos em creches e pré-escolas, eles não podem ser vividos somente em suas fragilidades.
O bom da vida é isso: lá encontrei Patricia, Ana e Noêmia que me ajudaram a ver a vida sob diversos ângulos, que me mostraram que não existe linearidade quando se trata a vida vivida: essas professoras me possibilitaram a pensar formas de transformar a rotina rotineira em vida cotidiana, me possibilitaram a pensar as formas que as diferentes minúcias da vida cotidiana são essenciais e primordiais para a nosso vida de todos os dias.
Prof. Criancista Altino José Martins Filho
"Estou semeando as sementes da minha mais alta esperança. Não Busco discípulos para comunicar saberes. Busco discípulos, para neles plantar MINHAS ESPERANÇAS" Rubem Alves
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