Início das aulas e a mídia está focando a falta de professores nas escolas públicas de Santa Catarina. Estamos ainda em fevereiro e ainda faltam profissionais que queiram exercer os cargos. Mas, assistimos pela TV vários comerciais que prometem valorizar o professor. Assim como o discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, quando proferiu as seguintes palavras: “Professores e professoras autoridades da educação”.
Frase magnífica, se na realidade isso acontecesse. Quem não é professor não sabe o quanto sofremos. Não somos valorizados financeiramente e nem moralmente. Alguns pais furiosos nos abordam com empáfia de autoridade máxima. As crianças e adolescentes chegam às escolas sem acompanhamento dos pais e trazem na bagagem as arrogâncias e angústias. Violência, maus tratos, gritos e marginalismo, que os professores e a direção das escolas precisam conter.
Quando os pais ou alguém da família nos procuram é apenas para cobrar educação. Que educação? Se os próprios não são capazes de educar e empurram a culpa à escola e a todos que lá trabalham. Há professores em término de carreira que estão contando os dias para a aposentadoria. Enquanto outros, rezam para não serem abordados por grosserias nas portas das salas de aula.
Não somos autoridades da educação, como disse a presidente. Somos os esquecidos e desvalorizados. Os alunos que têm a família estruturada nos tratam com educação e respeito. Contraditório para os que vivem em lamúrias e caos familiar. Apesar de tanta violência verbal e até ameaças para com todos os funcionários das escolas, há uma certeza: pedir a Deus todos os dias que nos guie com segurança, saúde, paciência e respeito em mais um ano letivo.
Talvez algum dia o professor entre em extinção definitivamente e, quem sabe, os salários mudem e os pais valorizem aqueles que ensinam seus filhos. Esperamos que um dia tudo possa ser diferente.
Professora
Frase magnífica, se na realidade isso acontecesse. Quem não é professor não sabe o quanto sofremos. Não somos valorizados financeiramente e nem moralmente. Alguns pais furiosos nos abordam com empáfia de autoridade máxima. As crianças e adolescentes chegam às escolas sem acompanhamento dos pais e trazem na bagagem as arrogâncias e angústias. Violência, maus tratos, gritos e marginalismo, que os professores e a direção das escolas precisam conter.
Quando os pais ou alguém da família nos procuram é apenas para cobrar educação. Que educação? Se os próprios não são capazes de educar e empurram a culpa à escola e a todos que lá trabalham. Há professores em término de carreira que estão contando os dias para a aposentadoria. Enquanto outros, rezam para não serem abordados por grosserias nas portas das salas de aula.
Não somos autoridades da educação, como disse a presidente. Somos os esquecidos e desvalorizados. Os alunos que têm a família estruturada nos tratam com educação e respeito. Contraditório para os que vivem em lamúrias e caos familiar. Apesar de tanta violência verbal e até ameaças para com todos os funcionários das escolas, há uma certeza: pedir a Deus todos os dias que nos guie com segurança, saúde, paciência e respeito em mais um ano letivo.
Talvez algum dia o professor entre em extinção definitivamente e, quem sabe, os salários mudem e os pais valorizem aqueles que ensinam seus filhos. Esperamos que um dia tudo possa ser diferente.
Professora
MÁRCIA LUZIA PRIM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Eu aguardo as sementes que você possa vir a lançar. Depois selecioná-las e plantar.