O Tempo, 25/01/2011 - Belo Horizonte MG
GERALDA BASÍLIO DE SOUZA ERSE
Com a proximidade do início do ano letivo, chegou a hora de se fazer uma analogia entre os "pais de dezembro", conforme o texto da professora Maria Luciene (Fórum 16.12), e a atitude da diretora da Escola Estadual Francisco Tibúrcio, em Santa Luzia. Embora os acontecimentos remetam ao ano passado, ainda se faz necessária a discussão do assunto levantado então e que diz respeito à educação das crianças de nossas escolas. Os "pais de dezembro" só aparecem na escola no fim do ano, complicando a administração das diretoras. As consequências estão aí, com os casos de desrespeito e agressões a professores e funcionários.
Para evitar esses problemas, não seria melhor acompanhar os filhos no decorrer do ano letivo? Infelizmente, hoje em dia, as famílias "jogam" os filhos na escola para que os professores sejam babás, não educadores. Fico horrorizada com uma situação como essa. É preciso unir forças para que os alunos se sintam mais seguros dia após dia, transformando os "pais de dezembro" em pais presentes na vida escolar de seus filhos. Sobretudo, providenciando especialistas para acompanhá-los na aprendizagem e nos prováveis desequilíbrios emocionais. Antes de quaisquer atitudes contra as entidades escolares, vamos procurar ouvir os dois lados - alunos e professores. O período é ideal à reflexão dos pais sobre a postura que vão assumir neste ano letivo.
"Estou semeando as sementes da minha mais alta esperança. Não Busco discípulos para comunicar saberes. Busco discípulos, para neles plantar MINHAS ESPERANÇAS" Rubem Alves
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Eu aguardo as sementes que você possa vir a lançar. Depois selecioná-las e plantar.