segunda-feira, 24 de abril de 2017

A ESCOLA E O TDAH: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS PÓS- DIAGNÓSTICO

Resumo Este trabalho tem por finalidade aprofundar conceitos, concepções e processos sobre práticas pedagógicas de intervenção pós-diagnóstico para TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade no contexto escolar. Discute um encaminhamento metodológico diferenciado com base nos conteúdos curriculares, bem como objetiva trabalhar as diferentes possibilidades e interesses dos profissionais da educação na introdução de uma “nova” maneira de atender, compreender e produzir práticas pedagógicas inclusivas direcionadas aos estudantes diagnosticados com TDAH. O trabalho profissional conjunto, o qual inclui o envolvimento da família como ponto culminante para o sucesso de uma formação acadêmica de sucesso, juntamente com todos os segmentos da comunidade escolar, é elemento sine qua non para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras de intervenção no interior da instituição. O processo de reflexão e interpretação sobre a prática docente e discente está diretamente ligado à indissociação entre teoria e prática na ação cotidiana dos profissionais da educação, em prol do ensino e da aprendizagem na escola. O estudo possui como foco de análise a educação inclusiva na gestão escolar e na organização do trabalho pedagógico, concebendo a escola como espaço responsável pela formação acadêmica qualitativa dos estudantes em relação à cidadania e à diversidade na sala de aula. 

Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. TDAH. Gestão Escolar. Trabalho Pedagógico.

Para saber mais

Embasamento teórico

Fazenda (2010) afirma que para o professor conseguir desenvolver sua pratica pedagógica com sucesso, ele precisa de três atributos que são de suma importância na pratica docente, são eles preparo, espera, e coragem, pois todo fazer pedagógico dever ser baseado no acolhimento, na continuidade na persistência, na coerência e a consistência. O aluno deve sempre se sentir acolhido e estimulado em sala de aula, pois com isso a aprendizagem se torna mais significativa e prazerosa. Fazenda (2010) enfatiza que um professor competente em sua profissão quando é submetido a um trabalho desafiador ele busca sua identidade pessoal e profissional recuperando e dando origem assim ao seu próprio projeto de vida.

Para saber mais:
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Dicas para o professor lidar com crianças hiperativas e desatentas,

 Maria Alice Fontes

Déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um dos problemas mais comuns na infância, que continua até a adolescência e vida adulta. Os sintomas incluem dificuldade em permanecer focado e prestar atenção, dificuldade em controlar o comportamento e hiperatividade.

Existem três  subtipos de TDAH: 1) Predominantemente hiperativo-impulsivo; 2) Predominantemente desatento; 3) Combinado hiperativo-impulsivo e desatento. A maioria das crianças têm o tipo combinado de TDAH.

O tratamento pode aliviar muito os sintomas do transtorno, mas não há cura. Com o tratamento, a maioria das pessoas com TDAH pode ser bem sucedido na escola e levar uma vida produtiva. Pesquisadores estão desenvolvendo tratamentos e intervenções usando novas ferramentas como imagens do cérebro para entender melhor o TDAH e encontrar formas mais eficazes de tratar e prevenir.

Com o início das aulas, a Plenamente gostaria de dar algumas dicas para professores de como lidar com crianças portadoras de TDAH. Sabemos que apesar deste diagnóstico estar cada vez mais conhecido, os professores ainda precisam de ajuda com seus alunos na ESCOLA, local onde os problemas principais acontecem!

Segue uma lista de sugestões:

- Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe, e de costas para ela;

- Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;

- Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;

- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;

- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;

- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;

- Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;

- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;

- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;

- Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações;

- O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;

- Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;

- Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;

- Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;

- Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;

- Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;

- Adapte suas expectativas quanto à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas uma tarefa durante todo o período da aula;

- Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação frequente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante;

- Coloque limites claros e objetivos; tenha uma atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;

- Desenvolva um repertório de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;

- Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades: de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.

- Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido ao ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma miríade de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra para completar sua tarefa.

- Não seja mártir! Reconheça os limites da sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer, traz ressentimento e frustração.

- Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou orientador da escola. Ele é a melhor ligação entre a escola, os pais e o médico.

Bibliografia

National Institute of Mental Health http://www.nimh.nih.gov/health/publications/attention-deficit-hyperactivity-disorder/complete-index.shtml

ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio 2000.

GENTILE, Paola. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola, São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio. 2000.

GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 1998. 246 p.

RIZZO, Gilda. Educação Pré-Escolar. 3. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985. 344 p.
2012-01-12 00:00:00

fonte: http://www.plenamente.com.br/artigo/165/dicas-para-professor-lidar-com-criancas.php#.WP6efvnys2w

Algumas estratégias Pedagógicas para alunos com TDAH.

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Algumas Estratégias Pedagógicas para Alunos com TDAH:
Atenção, memória sustentada:
Algumas técnicas para melhorar a atenção e memória sustentadas

1 – Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.
2 – Quando o aluno desempenhar a tarefa solicitada ofereça sempre um feedback positivo (reforço) através de pequenos elogios e prêmios que podem ser: estrelinhas no caderno, palavras de apoio, um aceno de mão... Os feedbacks e elogios devem acontecer SEMPRE E IMEDIATAMENTE após o aluno conseguir um bom desempenho compatível com o seu tempo e processo de aprendizagem.
3 – NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho. Alunos com TDAH precisam de suporte, encorajamento, parceria e adaptações. Esses alunos DEVEM ser respeitados. Isto é um direito! A atitude positiva do professor é fator DECISIVO para a melhora do aprendizado.
4 – Na medida do possível, oferecer para o aluno e toda a turma tarefas diferenciadas. Os trabalhos em grupo e a possibilidade do aluno escolher as atividades nas quais quer participar são elementos que despertam o interesse e a motivação. É preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um.
4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc. A diversidade de materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e, portanto, melhora a atenção sustentada.
5 – Utilizar a técnica de “aprendizagem ativa” (high response strategies): trabalhos em duplas, respostas orais, possibilidade do aluno gravar as aulas e/ou trazer seus trabalhos gravados em CD ou computador para a escola.
6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações. Não é indicado que alunos com TDAH sentem junto a portas, janelas e nas últimas fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de preferência ao lado do professor para que os elementos distratores do ambiente não prejudiquem a atenção sustentada.
7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco das atividades.
8 – Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais: tabelas com datas sobre prazo de entrega dos trabalhos solicitados, usar post-it para fazer lembretes e anotações para que o aluno não esqueça o conteúdo.
9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.

Tempo e processamento das informações

1 – Usar organizadores gráficos para planejar e estruturar o trabalho escrito e facilitar a compreensão da tarefa. Clique aqui para ver um exemplo.
2 – Permitir como respostas de aprendizado apresentações orais, trabalhos manuais e outras tarefas que desenvolvam a criatividade do aluno.
3 – Encorajar o uso de computadores, gravadores, vídeos, assim como outras tecnologias que possam ajudar no aprendizado, no foco e motivação.
4 – Reduzir ao máximo o número de cópias escritas de textos. Permitir a digitação e impressão, caso seja mais produtivo para ao aluno.
5 – Respeitar um tempo mínimo de intervalo entre as tarefas. Exemplo: propor um trabalho em dupla antes de uma discussão sobre o tema com a turma inteira.
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade para escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo extra nas tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.

Organização e técnicas de estudo

1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere adequado para a sua organização.
2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.
3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.
4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.
5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam observações diárias sobre o que observam no comportamento e no desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo em relação às questões relacionadas à escola.
6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.
7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos para fazer em casa num prazo de 24 horas.

Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas

1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão sendo utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais de referência, anotações, notícias de jornal, trechos de livro, etc.
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
3 – Usar organizador gráfico (clique aqui para ver) para ajudar no planejamento, organização e compreensão da leitura ou escrita.

Inibição e autocontrole

1 – Buscar sempre ter uma postura pró-ativa. Antecipar as possíveis dificuldades de aprendizado que possam surgir e estruturar as soluções. Identificar no ambiente de sala de aula quais são os piores elementos distratores (situações que provocam maior desatenção) na tentativa de manter o aluno o mais distante possível deles e, consequentemente, focado o maior tempo possível na tarefa em sala de aula.
2 – Utilizar técnicas auditivas e visuais para sinalizar transições ou mudanças de atividades. Exemplo: falar em voz alta e fazer sinais com as mãos para lembrar a mudança de uma atividade para outra, ou do término da mesma.
3 – Dar frequentemente feedback (reforço) positivo. Assinale os pontos positivos e negativos de forma clara, construtiva, respeitosa. Este monitoramento é importante para o aluno com TDAH, pois permite que ele desenvolva uma percepção do seu próprio desempenho, potencial e capacidade e possa avançar motivado em busca da sua própria superação.
4 – Permitir que o aluno se levante em alguns momentos, previamente combinados entre ele e o professor. Alunos com hiperatividade necessitam de alguma atividade motora em determinados intervalos de tempo. Exemplo: pedir que vá ao quadro (lousa) apagar o que está escrito, solicitar que vá até a coordenação buscar algum material, etc., ou mesmo permitir que vá rapidamente ao banheiro ou ao corredor beber água. Este procedimento é extremamente útil para diminuir a atividade motora e, muitas vezes, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO para crianças muito agitadas.

fonte: http://www.tdah.org.br/br/dicas-sobre-tdah/dicas-para-educadores/item/399-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html

Hiperatividade 50 dicas para administração da Hiperatividade em Sala de Aula

 Elaborado por: Edward M. Hallowell & John J. Ratey em 1992 CH ADD National Office 499, Northwest 70 th Avenue, suite 101 Plantation, Florida 33317 (0800) 233 40-50 Internet: http://www.chadd.org Tradução: Luiz Henrique (031) 411 50-57 Cleber Canabrava Amaral Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe apenas uma única síndrome de Hiperatividade, mas muitas; que a hiperatividade raramente ocorre de uma forma “pura” mas, ao contrário, normalmente apresenta-se ligada a muitos outros problemas como dificuldade de aprendizado ou mau humor; que HIPERATIVIDADE muda conforme o clima, é inconstante e imprevisível; e que o tratamento para HIPERATIVIDADE, a respeito de ser claramente esclarecido em vários livros, representa uma dura missão de trabalho e devoção. Não há uma solução fácil para administrar HIPERATIVIDADE na sala de aula ou em casa. Depois de tudo feito, a eficácia de qualquer tratamento deste problema na escola depende do conhecimento e da persistência da escola e do professor. Aqui apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com HIPERATIVIDADE na escola. As sugestões a seguir visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade. Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um. 

Para estudar e compreender:

Como lidar com alunos indisciplinados

A indisciplina se tornou um dos maiores obstáculos pedagógicos da atualidade. O fato é que, os docentes, em sua maioria, não sabem interpretar o comportamento dos seus alunos e muito menos como enfrentar um ato de indisciplina.
Será que é melhor compreendê-lo? Ignorá-lo? Reprimi-lo? Esses questionamentos são comuns nesse meio e permeiam a cabeça de muitos profissionais da educação.
Uma turma indisciplinada afeta diretamente a atuação do professor e o desempenho dos alunos. Pode até ser que o educador, mesmo dentro desse quadro perturbado, tenha o interesse em ensinar e disseminar o conhecimento, mas é muito difícil atingir tais objetivos sem modificar sua postura. Diante desse cenário, é comum surgir o desanimo e a vontade de desistir da profissão, mas o ideal é partir para novas alternativas de ensino.
Como dito anteriormente, os alunos também são prejudicados com isso, principalmente aqueles que estão interessados em aprender. Por mais que tentem prestar atenção no que o professor tem a ensinar, se vêem em meio a um caos constante, o que reduz significativamente a sua produtividade. Em outros casos, bons alunos também podem ser influenciados a ter atitudes intolerantes, já que nenhuma providência é tomada.
Caso tenha se identificado com essas situações, não se apavore ou perca a paciência, pois isso pode atrapalhar ainda mais o seu rendimento na sala de aula! Saiba que existem boas maneiras de controlar seus alunos de forma eficiente, mesmo que os métodos sejam pouco tradicionais. Confira abaixo algumas dicas e comece já a colocar em prática.

Torne suas aulas interessantes

Se os seus alunos não conseguem manter a disciplina, uma ótima alternativa é apostar em aulas mais atrativas e dinâmicas, capazes de chamar atenção.
Saiba que um mesmo conteúdo pode ser abordado de diversas formas e cada uma delas pode causar efeitos diferentes.
Quando o educador consegue tornar sua fala interessante, consequentemente aumenta o índice de concentração e retenção do aluno, o que resulta numa visível melhora no seu desempenho e comportamento.
Para que o professor seja o alvo das atenções e consiga atingir os seus objetivos educacionais, é necessário fazer o planejamento da aula com antecedência e utilizar, ao seu favor, recursos diversos.
Aposte em músicas, pesquisas, jogos, debates, textos complementares e outras metodologias capazes de movimentar a sala de aula e estimular a disciplina dos seus alunos.

Controle seus impulsos

A sala está em total desordem? Você não sabe o que fazer para acalmar a euforia da sua turma? Respire fundo e mantenha a calma!
É comum que diante de alunos indisciplinados você perca a paciência e queira tomar uma atitude imediata, mas a dica é: controle seus impulsos e espere um pouco.
Não adianta competir com vários alunos falando ao mesmo tempo. Aguarde até que eles reconheçam a sua presença e se dêem conta de que você é o líder naquele ambiente.
Não se manifeste até que todos eles fiquem em silêncio ou que ao menos tenha condição de falar sem gritar insistentemente.
Normalmente os alunos se calam aos poucos e começam a pedir silêncio para os demais colegas. Esse tipo de postura é uma ótima alternativa para estimular o senso de disciplina e a consciência de respeito mútuo.

Mantenha o tom de voz

Sua turma está gritando sem parar? Parece que o caos tomou conta do ambiente? É, realmente essa situação é muito complicada, mas caso altere o tom de voz para chamar a atenção dos alunos pode tornar a situação ainda mais desastrosa.
Esse tipo atitude faz com que os alunos queiram competir com você, além de comprometer a sua saúde vocal, gerar a sensação de estresse e propiciar um clima de conflito e tensão.
Prefira manter o seu tom de voz normal, seja o exemplo. Caso o professor mostre confiança e ao mesmo tempo equilíbrio e tranqüilidade na voz, fará com que os alunos tenham em quem se espelhar e assim passem a adotar uma postura mais disciplinada.

Tenha como aliada a comunicação não-verbal

Você já parou para pensar que a comunicação não-verbal pode ser muito útil em situações de indisciplina? Pois é, saiba que nem sempre irá alcançar os seus propósitos ou transmitir a mensagem que almeja apenas com a utilização da comunicação verbal.
Dependendo do caso, os seus gestos podem dizer mais do que palavras. Ao levantar a mão ou bater palmas, por exemplo, você pode expressar que precisa de atenção naquele momento.

Ensine aos seus alunos o valor das regras

Construir, reavaliar e respeitar as regras é fundamental para qualquer convívio na sociedade. Os seus alunos precisam entender que as mesmas são capazes de ditar o ritmo do aprendizado, estimular a disciplina e fazer com que você trabalhe melhor.
Ilusoriamente, muitos professores acham que os seus alunos vão aprender sozinhos a se portar perante os colegas e educadores, mas na verdade você é o principal responsável por criar esse tipo de consciência no ambiente escolar.
Você pode escolher as regras que deverão ser seguidas em sala de aula juntamente com os seus alunos. Eles também podem participar, de modo que se sintam parte do processo e criem consciência de que elas devem respeitadas

Antes de começar a aula, organize a sala

Vai dar início a sua aula? Então verifique se tudo está em ordem. Cuide do mapeamento, organização e limpeza, pois tudo isso contribui significativamente para a disciplina dos alunos.
Caso as fileiras estejam muito próximas, procure afastá-las, pois assim será mais fácil obter silêncio e transitar entre as classes para ajudar os alunos individualmente.
Além disso, exija que os alunos sentem-se nos lugares estipulados no espelho de classe ou mapeamento. Peça ainda que não deixem os seus pertences espalhados pela sala, pois a falta de organização pode comprometer o aprendizado e a concentração.
Em relação à limpeza do ambiente, solicite que os seus alunos juntem do chão os papéis, plásticos e saquinhos do lanche ou de alguma atividade que necessitou desses materiais.
Por mais que pareçam simples, essas atitudes podem contribuir significativamente para a disciplina dos seus alunos, não só na sala de aula, mas em qualquer ambiente que estejam inseridos.

fonte: http://escolaeducacao.com.br/como-lidar-com-alunos-indisciplinados/

COMO LIDAR COM A INDISCIPLINA ESCOLAR

COMO LIDAR COM A INDISCIPLINA ESCOLAR

No início de 2015, foi divulgado o resultado de uma pesquisa feita pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que aponta o Brasil como sendo o país que mais perde tempo em sala de aula contendo a indisciplina dos alunos.
Essa organização pesquisa dados em países como Finlândia, Suécia, República Tcheca, Malásia, Holanda, Estados Unidos, México, Estônia, França, Canadá, Chipre, entre outros.
Os resultados apontaram números alarmantes sobre o uso do tempo em sala de aula no Brasil:
  • 20% do tempo é utilizado para acalmar os alunos e organizar a classe
  • 13% do tempo é utilizado para lidar com assuntos burocráticos
  • 67% do tempo, pouco mais da metade, é usado para a aula propriamente dita
Para ter uma ideia da situação, a média do OCDE é de 13% para as questões disciplinares.
A pesquisa, segundo dados divulgados pelo G1, também revela outros números: 60% dos professores apontam ter alunos-problema e o Brasil lidera o ranking de intimidação verbal entre alunos e professores.
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O QUE É UM ALUNO-PROBLEMA?

  • Um aluno que conversa muito?
  • Que tem um comportamento agressivo ou expansivo que acaba atrapalhando a aula?
  • Que foi mal alfabetizado e tem dificuldades na escrita?
  • Que apresenta algum transtorno de aprendizagem?
  • Que tem hiperatividade, TDAH ou Síndrome de Asperger?
Ao certo não há um consenso sobre quais são as características de um aluno-problema.
Rotular os alunos como sendo um problema e transferir a culpa do fracasso escolar para o próprio educando parece ser algo perverso, sabendo que lidamos com crianças e adolescentes que, muitas vezes, têm dificuldades em compreender o que sentem e explicar ou resolver seus conflitos de maneira madura.
Rotulação dos alunos ou classes gera revolta e é um escorregão ético por parte do profissional da educação.
A indisciplina escolar pode começar sendo tratada assim: despindo os alunos de rótulos e tendo uma visão mais otimista sobre a educação.
Fazer longos discursos em sala de aula sobre a importância de estudar, lembrar aos alunos que o conhecimento é para eles e não para o professor, passar 20 minutos dando bronca, são atitudes que vão contribuir para a indisciplina pelo simples fato de isso gerar tédio nos seus alunos.
Sim, você pode estar deixando seus alunos entediados e, como citado anteriormente, são crianças e adolescentes que não conseguem compreender que sentem tédio e o que devem fazer para lidar com isso.
Ao invés de toda essa chatice da sua parte, professor, que tal motivar os alunos para uma atividade dinâmica e desafiadora que instigue a sua curiosidade?

O QUE É INDISCIPLINA ESCOLAR?

Geralmente, quando pensamos em indisciplina, automaticamente relacionamos com conversa, bagunça e até violência na escola.
A conversa pode atrapalhar a aula, mas pode ter certeza de que uma turma que não conversa é bem pior para desenvolver conhecimentos. Quando há conversa, há diálogo, troca de vivências, relacionamento entre os educandos e entre o professor também.
O que devemos fazer com uma turma que gosta de conversar é usar isso a nosso favor!
Partindo da ideia de que, numa boa partida de futebol, quem corre é a bola e não o jogador, o professor deve falar menos e deixar que os alunos produzam mais: conversar, debater, discutir, propor soluções, trocar ideias, opinar, problematizar, analisar, e aprender significativamente.
Professor que fala muito acaba se desgastando e desperdiçando aqueles 67% do tempo que sobra para a explanação do conteúdo, pois a média de atenção do aluno é de, no máximo, um minuto e meio para cada ano de idade.
Portanto, um aluno de 10 anos só consegue ouvir o professor com atenção por, no máximo, 15 minutos (1,5 x 10). Isso explica por que aquela sua aula expositiva não funciona.

O PROFESSOR TEM CULPA PELA INDISCIPLINA?

Colega professor: somos profissionais. Desde o início da nossa formação sempre soubemos com quais ossos do ofício deveríamos lidar.
Se coloco todas essas questões para questionamento, é pelo fato de ser nosso trabalho.
Claro, existem casos de indisciplina que não são fáceis de lidar e devem contar com um acompanhamento especializado.
A profissão que escolhemos exige constante aperfeiçoamento, um eterno buscar saber mais e, devido a isso, imagino, você está lendo este texto e refletindo comigo.
O que precisamos fazer imediatamente é, como diz Sílvia Gasparian Colello, parar de jogar o “jogo da culpabilização”:
  1. a escola culpa a família que não educa;
  2. a família culpa a escola;
  3. família e escola culpam as mudanças na estrutura familiar causadas pelas imposições da atualidade.
No meio desse jogo, está o nosso aluno pedindo ajuda, olhar e atenção.
Fica o meu convite: vamos repensar nossa prática pedagógica?

COMO COMBATER A INDISCIPLINA

A reflexão sobre nossas ações deve ser parte do cotidiano, não apenas no âmbito profissional. Repensar significa comemorar os acertos e corrigir os erros — este é o caminho que nos leva ao sucesso.
Há uma série de ações, das mais simples às mais complexas, que precisamos pensar a respeito de nossa prática dentro e fora da sala de aula.
A lista abaixo propõe caminhos que vão lhe ajudar em sua própria organização, proporcionando a segurança necessária aos alunos em relação à figura de autoridade que está diante deles. Isso irá contribuir para combater os principais problemas de disciplina, seja na Educação Infantil, Ensino Fundamental ou Médio.
Quero lhe enviar 5 modelos que eu uso para economizar tempo em sala de aula, levando menos trabalho para casa. [ninja-popup ID=3758]Clique Aqui e cadastre-se[/ninja-popup] para receber.

1. ESTABELEÇA AS REGRAS DESDE O PRIMEIRO DIA DE AULA

“A primeira impressão é a que fica”. Quem não conhece esse ditado? Pois é, ele traduz exatamente a postura que o professor deve ter desde o primeiro dia de aula.
Dite as regras do jogo para que os alunos saibam jogar. Dizer o que se espera da criança ou do adolescente é o primeiro passo para que façam o que é estabelecido.
Exigir silêncio e compromisso quando já ninguém respeita é impossível.
Para ilustrar a importância desta etapa, leia o poema abaixo.
No caminho com Maiakóvski
“[…]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[…]”

2. TENHA CERTEZA DE QUE SEU ALUNO SABE O QUE PODE E O QUE NÃO PODE FAZER

Essa dica está relacionada à anterior.
As regras devem ser claras e devem ser de conhecimento de todos. Afinal, é fácil cometer algum deslize quando desconhecemos alguma regra e, dessa maneira, criam-se as controvérsias, pois abre-se espaço para o “disse-e-não-disse”.
Por via das dúvidas, vamos deixar tudo esclarecido, não é mesmo?
Se você gosta de tecnologia em sala de aula, uma ótima ferramenta para dar feedback positivo ou negativo para seu aluno, em tempo real, é o ClassDojo.

3. ASSUMA AS REGRAS DA ESCOLA

Não fui eu quem decidiu assim, foi a diretora.
Se a escola estabelece regras e o professor não cumpre, por que um aluno irá cumprir uma regra estabelecida pelo professor?
Não deseduque seus alunos. Seja profissional. Assuma as regras da sua instituição de ensino, juntamente com toda a equipe.
A escola, por sua vez, deve ser um espaço para troca de experiências entre os professores, por isso algumas regras devem ser estabelecidas democraticamente, não serem uma imposição inquestionável.

4. NÃO CHEGUE ATRASADO

O professor que costuma se atrasar, quando chega, é uma decepção para o aluno.
A turma já estava em euforia pensando que teria uma aula extra de Educação Física e lá está você, chegando atrasado. Pronto. Sua aula, que você demorou para preparar e que tem atividades dinâmicas e divertidas, já começou sendo uma frustração.

Você se perde em meio a planos de aula e correções, correndo de aula para aula, cafezinho na mão, sem um minuto para você mesmo? Eu era assim até pouco tempo atrás, quando descobri essa preciosidade.

O livro vem com ótimas estratégias para ajudá-lo a aliviar a carga de trabalho e garantir que você tenha pelo menos algum tempo para relaxar durante o período letivo. Você vai precisar de apenas quinze minutos para ler cada seção. Ele traz exemplos práticos e atividades de autorrevisão, que personalizam o que você acabou de ler.

5. PROFESSOR BONZINHO NÃO É EDUCADOR

Educar é podar. Quem é pai ou mãe sabe muito bem a quantidade de “nãos” ditos diariamente para seu tesouro mais precioso.
Quando não podamos nossos alunos, quando somos bonzinhos e permissivos, deixamos que uma criança ou um adolescente tome as rédeas e decida pelo que bem entende. Não deve ser assim.
Quem sabe o que é melhor para seu aluno é você. Seja firme. Imponha-se.

6. ASSUMA QUE O ALUNO DIFÍCIL É UM DESAFIO PEDAGÓGICO E NÃO “UM SACO”

Quem nunca presenciou os professores numa sessão desabafo no momento do intervalo?
Geralmente os alunos difíceis, aqueles que nos incomodam e nos tiram do sério, tornam-se uma pedra no sapato e acabamos despejando culpas sobre eles.
Quando temos um caso assim, devemos tomar como um desafio a ser superado, pensar de que maneira resolver esse quebra-cabeça. Tome como um desafio pessoal ou profissional.
No momento em que você considerar o aluno “um saco”, pode ter certeza de que isso prejudicará ainda mais a relação entre vocês e vai afetar a aprendizagem. Conquiste seus alunos. Faça-os jogar no seu time.

7. TENHA PAIXÃO PELO CONHECIMENTO

Um colega meu, professor de Geografia, ao longo de suas aulas, despertou a curiosidade dos seus alunos para o saber que ele adquiriu ao longo da sua trajetória de magistério.
Os educandos começaram a pesquisar, por conta própria, capitais de países para questionar o professor. Eles sonham com o dia em que o mestre não saberá uma resposta.
Esse meu colega é um professor fantástico: sabe muito e, por ter paixão pelo conhecimento, conquista o respeito dos seus alunos e desperta neles o gosto pela aventura do saber.

8. FAÇA DA SALA DOS PROFESSORES UM LUGAR PARA APRENDER MAIS SOBRE SEUS ALUNOS

Voltamos à sala dos professores. Imagine um lugar em que todos, em meio a cafezinhos, dividam experiências que dão certo em determinadas turmas.
Sem medo de repartir conhecimentos e informações, professores que são uma equipe ajudam-se mutuamente.
Às vezes a experiência que o colega divide pode mudar o rumo dos nossos planos de aula e mudar o comportamento dos educandos. Não custa tentar.

9. EVITE COMPARAÇÕES

Os alunos não gostam e não merecem comparações.
Em primeiro lugar, por que a educação não é nenhuma competição. O mundo por si só estimula a competir o tempo todo, não precisamos reforçar essa premissa. Segundo, pois as comparações nada mais são que um escorregão ético.
As informações sobre alunos, turmas e professores devem ser divididas apenas entre os profissionais envolvidos com o processo educativo.

10. TENHA O HÁBITO DE FAZER REGISTROS

Nem precisa fazer essa atividade/assinar esse recado. Até a semana que vem, o professor já vai ter esquecido mesmo!.
Ai, ai. Com essa frase o respeito para com o professor já era. Tenha o hábito de fazer anotações e cumpra o que foi estabelecido, faça memória do que foi dito, exija do seu aluno. Nada pior do que um professor esquecido.
Conheça ótimas ferramentas virtuais para fazer anotações em sala de aula

11. SEJA UM CUMPRIDOR DE PROMESSAS

Estabelecendo uma relação com a dica anterior: tudo que foi dito deve ser cumprido.
Quando uma exigência vira falácia, acaba-se o respeito também. Como uma mãe que diz: “se fizer isso vai ficar de castigo”. Pode funcionar por um tempo, mas se a mãe não cumprir, a criança não mais a respeitará quando usar esse bordão.
Então, aí está um detalhe importante: não diga o que não vai cumprir.
A criança e o adolescente estão aprendendo sobre como viver em sociedade e precisam saber das consequências de seus atos. Isso é uma coisa séria. No momento em que qualquer fantasia mirabolante for a sua promessa, você estará afastando o educando da realidade, da consciência crítica, da capacidade de decidir.

18 DICAS PARA CONDUZIR UMA AULA MANTENDO A DISCIPLINA

Há muitos detalhes que nós esquecemos com o passar do tempo e o dia a dia de uma aula após a outra. Essas pequenas faltas vão deixando os alunos desnorteados e sem clareza quanto às regras e até sobre o seu real propósito como professor.
Vamos voltar ao básico de nossas práticas e relembrar alguns preceitos básicos sobre postura e comportamento em sala de aula.

1. Antes de começar, observe sua sala — mapeamento/espelho, organização e limpeza

Há algumas turmas em que as fileiras estão tão próximas umas das outras que eu fico com calor só de olhar. Impossível esperar silêncio dessa forma.
Além disso, não há espaço para o professor transitar entre as classes para poder ajudar os alunos nas suas individualidades.
Então, primeira coisa ao entrar na sala de aula: organizar a bagunça! Exigir que os alunos sentem-se nos seus lugares, conforme estabelecido no espelho de classe ou mapeamento, e organizar as classes, inclusive o que há em cima delas.
Alguns alunos têm dificuldade de organização e isso interfere na sua aprendizagem — são aqueles que deixam caderno, livro, estojo, lápis e canetas esparramados sobre a mesa, que apoiam cadernos sobre os lápis para escrever (!), ou têm garrafas de água destampadas prontas para virar e molhar seu material.
Parece uma coisa básica, tão simples, mas nossos alunos precisam do nosso auxílio.
A mesma orientação vale para a limpeza do ambiente: peça que ajuntem do chão os papéis maiores, plásticos e saquinhos que possam ter ficado do lanche ou de alguma atividade que exigiu mais nesse sentido.
Além de tudo, com esse costume estaremos contribuindo para que nossos alunos não sejam pessoas que jogam embalagens fora pela janela do carro.

2. Inicie a aula sem demora

Tenha seus objetivos claros e trabalhe para conquistá-los. Portanto, comece aula sem rodeios, sem conversas que não sejam relacionadas ao objetivo estipulado.
Lembre-se, como já foi mencionado, que os alunos têm 1 minuto e meio de concentração por ano de vida. Não desperdice.

3. Seja breve e objetivo nas explicações

Não perca tempo falando muito. Explique de maneira clara e objetiva o que os alunos devem fazer e faça-os produzir!

4. Olhe para todos os alunos

A afetividade é algo intrínseco ao sujeito, sendo principalmente importante na idade escolar.
Alunos que não gostam de um professor geralmente não gostam também da sua matéria e apresentam baixo rendimento.
Olhe para seus alunos durante as explicações, não apenas para os 5 ou 6 que “têm vontade de estudar”.
Às vezes, chamar aquele que está desatento pelo nome e perguntar se está compreendendo o traz para o universo do conhecimento que estamos levando para a sala de aula.
Quando o professor demonstra seu interesse no desenvolvimento dos alunos, estes deixam a postura de meros ouvintes e tornam-se parte do processo de aprendizagem, desejando compreender de fato e fazendo perguntas que comprovam que estão prestando atenção.

5. Faça perguntas e ouça as respostas

O que move o mundo não são as respostas, mas sim as perguntas.
Então pergunte! Faça seus alunos pensarem, não dê respostas prontas, faça com que pesquisem e desenvolvam habilidades. Faça o que Celso Antunes chama de ginástica para o cérebro.

6. Socialize as dúvidas

Quando um aluno o questiona, socialize. Às vezes a dúvida de um pode ser a dúvida de todos.
Não deixe que sua aula se transforme num diálogo de duas pessoas, enquanto, nesse meio tempo, os outros alunos, sem nada para fazer, se dispersem com outros assuntos.
Outra coisa bem importante: respeite as dúvidas, evitando frases do tipo “me perguntando isso de novo?” ou “quantas vezes já falei isso?” e faça com que seus colegas também a respeitem.
Não existe pergunta boba.
Existem dúvidas que dificultam a aprendizagem e, dependendo da individualidade do aluno, as mesmas dúvidas irão surgir antes ou mais tarde.

7. Evite virar de costas para escrever no quadro

Cuidado com essa prática! Dependendo da turma essa pode ser uma péssima ideia, pois é um momento que alguns alunos podem se aproveitar, já que não estão sendo vistos totalmente e em todo momento pelo professor.
Mesmo assim, já tive turmas em que escrever no quadro era uma boa forma de manter a disciplina.
Vale ressaltar que não existem fórmulas prontas para uma aula proveitosa, mas sim a experimentação de diferentes metodologias nas diferentes turmas.

8. Caminhe pela sala, evitando que os alunos levantem

Professor que caminha pela sala ajuda a manter o aluno sentado.
Professor que senta incentiva o aluno a levantar-se quando este precisa do seu auxílio. Qual atitude parece mais inteligente?
Além da questão disciplinar, há outro motivo para você escolher a primeira opção: ao atender os alunos de carteira em carteira, você pode observar a organização dos cadernos, se o que foi solicitado está sendo feito, ajudar na organização daquele que tem essa dificuldade e talvez o mais importante: olhar para cada um e oferecer uma atenção especial, fortalecendo a relação professor x aluno.

9. Explique as atividades com clareza

É comum que alunos esqueçam de algum material para a aula. Ainda que isso seja um problema em muitos casos, sempre me preocupo em garantir que todos possam realizar as atividades para poderem passar por aquela experiência.
Seguindo essa postura, certa vez, no calor da atividade, vi o aluno envolvido, comprometido e… feliz.
Não é isso que todos os pais desejam para seus filhos? Ele estava feliz! Feliz pois experimentou a atividade e sentiu-se bem por realizá-la.
Então, professor, explique a tarefa com clareza, ensine como fazer, pois o aluno, quando alcança o objetivo proposto, sente prazer. Tenha certeza de que ninguém se sente satisfeito em ir para a escola e voltar para casa sem ter aprendido algo novo.

10. Valorize o aluno na sua individualidade – conheça-o e respeite-o

Se olharmos para trás, para a nossa vida escolar, com certeza lembraremos um professor que pisou na bola conosco.
Lembro de certa vez, na terceira série, eu então com 8 anos. A professora pediu que plantássemos um feijão no algodão (quem nunca?). Eu fiquei muito feliz com a proposta, emocionada de fato, e num de meus relatórios escrevi que estava nascendo uma vagem. Para mim foi o que mudou, em todo aquele tempo observando o dito feijão, e eu achei mágico, lembro de ter imaginado a história do João e o pé-de-feijão e outras fantasias infantis.
A professora conseguiu me tocar com a sua proposta!
No entanto, após corrigir os relatórios, na frente de toda turma, a professora disse que “tinha gente que escreveu que já estava aparecendo vagem! Onde já se viu? É um absurdo achar que está crescendo uma vagem!”
Quanta vergonha que eu senti! Ela estava falando de mim perante a turma! O que eu ia saber de plantação de feijão com 8 anos? Quase joguei meu trabalho fora, de raiva.
Analisando a atitude dessa professora, o que faltou? Onde ela pecou? No respeito aos alunos!
  • Falar no grande grupo sobre algo que “alguém” escreveu. Ninguém sabe quem é esse alguém, a não ser o próprio autor. Como o aluno se sente?
  • Exigir levar em conta aspectos como idade, desenvolvimento, histórico de vida.
A criança não é um adulto em miniatura e não tem obrigação de saber! O professor é que deve conduzir as atividades, respeitando o aluno na sua individualidade.
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Chega de dar sapato 36 para as nossas crianças!

11. Elogie

Imagine o efeito de um elogio ou de uma palavra de incentivo para um aluno que está demonstrando interesse nas aulas, realizando os temas de casa e respeitando o ambiente de estudos.
O reconhecimento por parte do professor de uma atitude colabora com a repetição das atitudes que consideramos positivas. Elogie seu aluno, faça -o sentir-se visto, valorizado. Escreva um bilhete na agenda aos pais, comunicando o bom rendimento do filho.
A agenda escolar não deve ser apenas para notificar maus comportamentos, mas bons também. Faço isso com frequência e garanto que incentivar e elogiar tem efeito mais duradouro e rápido que xingar, dar sermões e chamar os pais.

12. Esteja atento às pistas

Os alunos estão o tempo todo pedindo para ir ao banheiro? Alerta! Será que sua aula não está cansativa ou monótona demais?
É importante diversificar as propostas, intercalar atividades de maneira que não  se permaneça muito tempo fazendo a mesma coisa.
Imagine você, na faculdade, uma noite inteira apenas lendo artigos.

13. Mantenha a calma e a serenidade

Por mais que seja difícil, mantenha-se calmo. Os professores devem ser o exemplo e, por isso, quando têm atitudes consideradas extravagantes ou erradas no julgamento dos seus alunos, estes ficam chocados.
É como quando um filho descobre que o pai ou a mãe fazem algo errado.
Lembre-se que a educação se dá pelo exemplo. As atitudes que temos demonstram aos educandos o que eles podem fazer quando forem adultos.

14. Tenha bom humor

Os alunos não têm opção: devem ir para a escola. Podem até optar entre esta e aquela instituição, mas não podem fugir do profissional da educação com quem precisam conviver no mínimo 4 horas por dia.
Seja bem humorado, saiba relevar algumas situações.
Ter um comportamento colérico em sala de aula pode criar ou aumentar um clima de tensão que não contribui com a aprendizagem. Coloque-se no lugar do aluno e imagine ter um palestrante mal humorado e que, às vezes, até é grosseiro ou mal educado.
Leia mais: Aprenda 3 técnicas para criar um ambiente de aprendizagem saudável

15. Evite gesticular ou elevar a voz em excesso

Cuidado com o tom de voz. É sempre preferível falar mais baixo, de modo que os alunos tenham que ficar em silêncio para ouvir, do que o professor que fala muito alto.
Claro que deve haver bom senso: falar muito baixo, de maneira que a turma do fundo não consiga ouvir, também pode gerar indisciplina.
Quem nunca terminou um dia de aula praticamente sem voz? Aprenda 10 exercícios para cuidar do seu principal instrumento de trabalho.
A gesticulação exagerada também pode atrapalhar a aula. Uma boa técnica descrita por Celso Antunes em seu livro Na Sala de Aula é a do espelho: treinar em casa olhando-se no espelho e ir corrigindo a postura. Vale também lembrar da frase “você está sendo filmado” enquanto dá aula.

16. Não vincule nota à disciplina

A disciplina é fator importante na educação, não apenas o conhecimento. Portanto, trate a disciplina como tal, sem vincular a nota.
Além disso, essa atitude contribui para uma educação pela nota, não pelo conhecimento ou satisfação pessoal. Educar para atingir a “média” não motiva para ir além do conhecimento da escola.
“obtenção da disciplina por convicção leva a formação de uma personalidade forte, madura, que vai sabendo o que quer, o que é certo ou errado; leva a internalização de valores, a autoconfiança, ao crescimento da autoestima, ao senso comunitário, à criatividade e à verdade”
Celso Vasconcelos, p.50

17. Não incite o medo da prova

A avaliação deve ser encarada pelo aluno como um momento para testar seus conhecimentos e saber qual aspecto dos conteúdos abordados devem ser revistos.
Ele não tem maturidade para compreender o objetivo final da avaliação.
Por isso é que o professor deve ajudá-lo. Muitos, pelo contrário, acabam descontando sua insatisfação com o comportamento dos alunos incitando o medo da avaliação.
Saber que estamos sendo testados nos deixa tensos, aflitos. Então para que estimular esse comportamento? Devemos contribuir é para a formação dos jovens, para que possam lidar com situações adversas.
Esses alunos que têm medo de realizar uma prova poderão reprovar inúmeras vezes na autoescola, por exemplo, devido ao nervosismo ou por falta de autocontrole num momento avaliativo.
Incitar o medo não melhora o comportamento e faz com que o objetivo da avaliação se perca.

18. Seja autoridade e não autoritário

Você sabe a diferença entre o professor autoritário e o professor que é autoridade na sua sala de aula?

UM RETRATO DO PROFESSOR AUTORITÁRIO

Todos conhecemos ou já ouvimos a música Another Brick in the wall, do Pink Floyd. Convido que você assista ao clipe para que possamos refletir a respeito da postura do professor ali representado.
O que observamos sobre a postura do professor no vídeo:
Aos 34 segundos, o menino tem alguns relapsos de memória que dão a entender que o professor o reprime.
Na aula, o professor humilha o aluno, sem reconhecê-lo como sujeito. Além disso, o expõe para a turma, falta com respeito com suas preferências, sua individualidade.
Há flashes de agressão física – de uma época em que era permitida no ambiente escolar.
Inicia a parte mais tocante da crítica presente no vídeo. Vemos o professor disciplinado pelo autoritarismo, numa espécie de indústria que confecciona comportamento: os alunos perdem sua identidade quando são mascarados, deixando de ser quem são para serem iguais, apáticos, sem preferências ou questionamentos a fazer.
A partir dos 3 minutos, aparece um relógio, o que identifica a relação do tempo com o trabalho, fruto da Revolução Industrial. Parece que a escola, como sugerida, tem sua visão de educação como um modelo para não pensar, não contestar, criando assim um operariado urbano, pronto para servir e obedecer.
Aos 3 minutos e 16 segundos, o professor grita “Wrong, Guess again!”, ou seja “Errado, faça de novo!”. É isso que gera o célebre coro:
We don’t need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
As crianças se rebelam, iniciam uma revolução, quebram coisas, ateiam fogo. Tudo isso mostra o sentimento, o desejo de mudança, a revolta pelas atitudes que são do professor e do modelo de educação explícito no vídeo. Um desejo de libertar-se da tirania.
O professor autoritário já não tem mais espaço na escola desde a época em que o vídeo foi lançado. A literatura a respeito da educação mudou muito ao longo das últimas décadas, principalmente com a teoria das inteligências múltiplas, de Howard Gardner.

CHECKLIST: O QUE SEU PLANO DE AULA PRECISA PARA EVITAR A INDISCIPLINA

Além das técnicas já propostas, uma boa organização do seu plano de aula vai ajudar em muito no combate à indisciplina.
Se você ainda não sabe como fazer um plano de aula, clique aqui e aprenda.
Abaixo você encontra um exemplo de uma aula de História dada por mim e, ao lado, os elementos que você deve atentar para manter seus alunos engajados durante todo o período.

PROGRESSÃO DAS ATIVIDADES NA AULA

Problematização: Introduzi a aula com uma pergunta sobre o Imperialismo. Os alunos deveriam pesquisar e encontrar uma resposta para a minha pergunta. Passado o prazo combinado, debatemos sobre a pergunta.
Introdução ao conteúdo: A partir da pergunta lançada e da resposta dos alunos, retomei o contexto do Imperialismo, causas e consequências. Esse momento não passou de 21 minutos, prazo máximo de atenção para alunos de 14 anos. Lembrando que, ao explicar, deve-se utilizar o quadro com desenhos ou imagens, pois a maioria dos alunos adquire conhecimento de maneira visual.
Debate em equipes sobre partes do conteúdo:A partir da minha revisão, passamos a estudar alguns conflitos imperialistas. Cada equipe recebeu um conflito e deveria fazer anotações no caderno sobre as causas, o desenrolar do conflito e as consequências.
Proposta de elaboração de cartazes para apresentação: Após chegarem a um conceito sobre o tema recebido, a equipe deveria elaborar um cartaz com as principais informações para divulgar aos outros grupos.
Apresentação de cartazes e temas: Uma vez prontos os cartazes, os alunos apresentam o que entenderam, respondendo a possíveis perguntas dos colegas.
Debate: Após a apresentação, a análise dos conflitos, voltamos para a síntese: o que todos esses conflitos representam. A partir do todo fomos estudando as partes e a partir das partes voltamos para o todo.
Elaboração de questões sobre o tema recebido (em equipes): Os alunos, após as apresentações, elaboraram questões sobre o tema recebido. Elaborar questões não é fácil, uma vez que deve ser analisado o que convém ser questionado ou não. Além disso, a clareza das perguntas é fundamental para se chegar a uma resposta.
Redistribuição das equipes para responder as questões: Uma vez que as questões ficaram prontas, organizei uma ficha com as perguntas dos alunos, com o nome da equipe antes das questões – também como forma de valorizar o seu trabalho. Redistribuí os grupos para responder as questões de maneira que um membro de cada equipe anterior pertencesse à nova. Assim, temos, nas novas equipes, um representante de cada equipe antiga. O objetivo dessa nova redistribuição é para socializar as informações. Cada aluno sente-se responsável por um assunto (o da sua apresentação) e, assim, pode explicar novamente para os colegas.

ELEMENTOS IMPORTANTES

A aula é dinâmica e tem atividades suficientes para que os alunos não tenham tempo livre, o que gera dispersão.
O tempo para explicação oral respeita a capacidade natural que cada faixa etária tem de manter a atenção.
O aluno é um agente de sua própria aprendizagem, não um mero receptor daquilo que o professor tem a dizer.
São usadas diferentes estratégias como vídeos, imagens, textos complementares e jogos como forma de envolver os alunos no processo de aprendizagem.
Materiais concretos são utilizados como apoio ao aprendizado.
A conversa e a interação entre os alunos é usada em prol do desenvolvimento da aula.
Há momentos de estudo individual, mas também oportunidades de interação com o grupo.
Há a associação de novos conteúdos a conceitos já estudados.
Cansado(a) de teorias pedagógicas sem sentido? Aprenda a aplicá-las na prática com as dicas que envio por e-mail. [ninja-popup ID=3758]Clique Aqui e cadastre-se[/ninja-popup] para receber.
Repare que a aula é rica em atividades diversas, mas com foco nos trabalhos em grupo realizados pelos alunos. Já se constatou que as taxas de aprendizagem sobem muito quando atividades de interação estão no centro do processo.

CONCLUINDO UMA AULA NOTA 10

Acima, compartilhei um plano de aula bem sucedido e estruturado. Mas uma ressalva é sempre importante nesse momento: ao utilizar uma dinâmica nova, tenha bem claros os seus objetivos e etapas e, principalmente, convicção na sua proposta.
Muitos tentam usar algo novo em sala de aula e demonstram insegurança — algo que os alunos percebem rapidamente e usam contra o professor, que acaba acreditando que “não vale a pena tentar algo novo”.
No livro Aula Nota 10, do norte-americano Doug Lemov, podemos conhecer 49 técnicas para uma aula nota 10.
Uma delas, que se chama Deixe Claro, cabe exatamente neste espaço do artigo. Lemov sugere que todos os dias, em linguagem bem simples, seja escrito na lousa o objetivo da aula para que os alunos estejam atentos ao que estão procurando.
Assim também podemos analisar se a aula aproximou-se ou não do objetivo proposto.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Na Sala de Aula. 3ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. 8ª ed. São Paulo: Summus Editorial, 1996.
LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência. 4ª ed. São Paulo: Da Boa Prosa, 2011.
VASCONCELLOS, Celso dos. Disciplina: Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. 14ª ed. São Paulo: Libertad, 2000.

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