Governo do Estado deve anunciar, hoje, se adota ou não o piso nacional do magistério em SCDeve sair hoje um posicionamento do governo do Estado sobre como ficará o salário dos professores da rede estadual, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou, em abril, constitucional o piso nacional dos docentes, que é de R$ 1.187. Até então, o Estado considerava piso a remuneração total, que somava gratificações. A decisão sobre adoção do novo valor pode sair após uma reunião entre a Procuradoria Geral do Estado e as secretarias de Administração, Fazenda e Educação. A sinalização do governo é pelo cumprimento do piso nacional, e por descartar os R$ 1.597, como pede o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC, o Sinte (a diferença seria referente a um reajuste que não teria sido concedido em 2009). Os trabalhadores deram prazo até amanhã para terem uma proposta do governo. Caso não recebam, o sindicato fala em greve, possibilidade que será debatida, amanhã, em assembleia. Sem a publicação da decisão do STF no Diário Oficial União, o governo do Estado preferiu, ontem, não se posicionar sobre o assunto porque não tem como analisar os aspectos legais do que ficou decidido pelo STF. Apesar disso, a Secretaria de Estado da Educação informou que equipes técnicas estão fazendo estudos, simulações de impacto sobre a folha de pagamento e avaliações legais sobre a aplicação do piso. A assembleia que o Sinte marcou para amanhã, em Florianópolis, faz parte do Dia de Mobilização Nacional pela Educação, organizado pelo Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A coordenadora geral do sindicato, Alvete Bedin, disse que caso o governo não apresente proposta em relação ao salário dos professores, eles podem decidir, em votação, pela greve. A paralisação afetaria os cerca de 700 mil alunos da rede estadual de ensino. – Caso não tenhamos resposta, é quase certo que optemos pela paralisação – alertou Alvete.Sindicato quer um valor ainda maior - O sindicato pede a aplicação do piso, que a CNTE considerou ser o correto, no valor de R$ 1.597 e não os R$ 1.187, que o MEC estipulou. O diretor estadual do Sinte, Luiz Carlos Vieira, explica que a diferença deve-se à ausência do reajuste que deveria ter sido dado em 2009. Dos 63.710 professores, 34.253 têm remuneração básica abaixo do piso. A readequação do valor pode aumentar em R$ 15 milhões a folha de pagamento. Em abril, em entrevista ao DC, o governador Raimundo Colombo (DEM) não se mostrou contra a decisão de pagar piso salarial e disse que a maior preocupação era em relação ao item que determina que um terço da carga horária do professor deverá ser reservado para atividades extraclasse. No final de abril, o STF também se mostrou favorável, em votação, aos 30% dedicados à hora-atividade. Com isso, o Estado deve precisar contratar mais professores. JÚLIA ANTUNES LORENÇO
"Estou semeando as sementes da minha mais alta esperança. Não Busco discípulos para comunicar saberes. Busco discípulos, para neles plantar MINHAS ESPERANÇAS" Rubem Alves
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Eu aguardo as sementes que você possa vir a lançar. Depois selecioná-las e plantar.