sábado, 30 de abril de 2011

Tempos de Ação.


Escrevi este  texto em 29 Setembro 2007 quando ocupava um cargo de gestão.

Pretendo reescrevê-lo agora  com o olhar do chão da sala de aula, mas  lhes  digo, infelizmente muitas  coisas  permanecem iguais e outras ao meu olhar, até pioraram.

 

Fotógrafo/artista: laurie & charles
É relevante fazer uma análise sobre a realidade educacional deste país. Quem de nós ja não ouviu calorosos discursos políticos afirmando que o foco dos investimentos será em Educação. Quem de nós ja não ouviu as máximas, de que só a Educação pode mudar este país, que várias potências em tempos de crise , se reconstituiram pelo viés educacional.

São gestores e gestores , planos e planos, metas e metas. Agora inclusive a mídia tem sido aliada do atual Ministério, e nem considero isto ruim. Observo o contexto e percebo o turbilhão de mudanças e a necessidade premente de um repensar os caminhos. Há de se perceber que em muito menos de duas décadas o conceito de conhecimento foi profundamente alterado. Universitários com seus diplomas estavam prontos até a aposentadoria, alguns deles ainda estão em salas. Insisto em pensar que o número frenético de informações tem deixado nossos profissionais perplexos sem saber extamente o que construir. Não seriam estes tempos de estarmos sim na era de aprender a aprender, de filtrar de perceber o que nos torna mais gente. Dominar as quatro operações matemáticas e produzir um bom texto já não tem mais o mesmo valor que tinha na época do antigo primário, e acabou que na busca da totalidade pode se estar perdendo o detalhe.


Que existem propostas de formação continuada, projetos, programas, vontade de transformar, é inevitável dizer , que sim. nem tudo está largado. Tem gente buscando, puxando, fazendo e não entendendo porque os resultados não estão sendo atingidos. Tambem sei que quando imaginamos ja ter feito tudo, ainda existe uns 30 a 40 % de possibiilidades que não foram experimentadas.


Mas quem seria então, o grande vilão do processo, será que existe apenas um? O que está acontecendo. São 25 % dos recusros públicos investidos por força de lei, onde tem fiscalização pelo menos, teoricamente uma fatia reservada para. Será a forma como os adolescentes e crianças , estes seres que muitos não compreendem, que vem vindo sem limites, sem muitos valores, pode até não ser via de regra,mas não estão valorizando o que os professores oferecem? Não , eu prefiro acreditar que é compromisso da geração adulta , encaminhar e interceder em favor destes meninos ,seja ela sociedade, professores, família.


E ainda que seja apredejada em praça pública vou arriscar em dizer que vejo diante dos olhos as famílias por "n" motivos se desresponsabilizando de sua função, a escola, tentando fazer o que a família não o fez, deixando também a sua missão comprometida. E o PROFESSOR, na minha concepção principal ator do processo, também reclamando de toda a problemática e não buscando subsídios e parcerias para fazer a diferença.


Não sei bem, se adiantam , programas, projetos, recursos, acesso, se os profissionais da área, alguns pelo menos , por DEUS existem abençoadas excessões, ja perderam o tesão, ja cumprem horário e não função. A dita " vocação" que caiu de moda, e tem pessoas se apropriando da mais nobre profissão do mundo, simplesmente como um bico. É o salário? Sim talvez, tem muitos profissionais que ganham pouco, mas com certeza alguns recebem demais pelo que fazem.


Não gostaria de colocar a culpa do mundo nos ombros destes profissionais, mas , simplesmente todas as profissões que dependem de formação acadêmica perpassam por "Nós". E isso é seríssimo!
Está passado o tempo de unir forças, de encontrar resultados reais , de tornar o mundo melhor, através da constução de pessoas com maiores oportunidades,mais completas e mais felizes. Que saibam aprender, viver e conviver.

Cátia Regina Marangoni Geremias

3 comentários:

Eu aguardo as sementes que você possa vir a lançar. Depois selecioná-las e plantar.

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  A luta está em torná-lo  real no holerite dos profissionais