"Estou semeando as sementes da minha mais alta esperança. Não Busco discípulos para comunicar saberes. Busco discípulos, para neles plantar MINHAS ESPERANÇAS" Rubem Alves
quarta-feira, 30 de maio de 2012
"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
Carlos Drummond de Andrade
infância
Pegamos o telefone que o menino fez com duas caixas de papelão e pedimos uma ligação com a infância.
Millôr Fernandes
TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER,
APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
Pedro Bial
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
A importância do brincar no desenvolvimento da criança
A Criança aprende a Brincar
O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.
Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.
Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.
Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.
Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.
O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).
A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.
Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.
Brinquedo
O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc.
O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.
Papel dos Adultos
O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.
O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.
A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.
É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles.
O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos.
É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social.
O brincar é uma das formas mais comuns do comportamento humano, principalmente durante a infância. Infelizmente, até há relativamente pouco tempo, o brincar era desvalorizado e menosprezado, destituído de valor a nível educativo. Com o evoluir dos tempos, atravessa-se uma mudança na forma como se percepciona o brincar, e a sua importância no processo de desenvolvimento duma criança.
Actualmente, verifica-se uma maior preocupação com a formação das crianças: tanto pais, como educadores, procuram a melhor forma de as tornarem responsáveis, equilibradas, etc, contudo, não é raro esquecerem-se que o brincar pode ser uma "ferramenta", por excelência, para que a criança desenvolva essas qualidades.
Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação. Ao brincar, exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencia o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao sucedido na realidade. O que sucede é uma transformação criadora do percepcionado para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.
O brincar apresenta características diferentes de acordo com o desenvolvimento das estruturas mentais, existindo, segundo Piaget, 3 etapas fundamentais:
Dos 0 aos 2 anos de idade- Aqui ocorrem os chamados Jogos de Exercício. Neste período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia. Vai preferindo o chão ao berço, demonstrando alegria nas tentativas de imitação da fala... vai revelando prazer ao nível da descoberta do seu corpo através dos sentidos.
Elabora então as suas brincadeiras à volta da exploração de objectos através dos sentidos, da acção motora, e da manipulação - características dos "jogos de manipulação". Estes jogos oferecem sentimentos importantes de poder e eficácia, bem como fortalecem a auto-estima. Deste modo, constituem peças fundamentais para o desenvolvimento global da criança.
Entre os 2 e os seis/sete anos de idade- A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras, como são exemplo o "faz de conta", as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos atribuindo-lhes outros significados, etc. Os jogos simbólicos são possíveis dado que, nesta fase, a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem falada permite-lhe o uso de símbolos para substituir objectos.
O jogo simbólico oferece à criança a compreensão e a aprendizagem dos papéis sociais que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc.).
A partir dos sete anos de idade – Por fim, as brincadeiras e jogos com regras tornam-se cruciais para o desenvolvimento de estratégias de tomada de decisões. Através da brincadeira, a criança aprende a seguir regras, experimenta formas de comportamento e socializa, descobrindo o mundo à sua volta. No brincar com outras crianças, elas encontram os seus pares e interagem socialmente, descobrindo desta forma que não são os únicos sujeitos da acção e que, para alcançarem os seus objectivos, deverão considerar o facto de que os outros também possuem objectivos próprios que querem satisfazer.
Nos jogos com regras, os processos originados e/ou desenvolvidos são outros, uma vez que nestes o controlo do comportamento impulsivo é diferente e necessário. É a partir das características específicas de cada jogo que a criança desenvolve as suas competências para adaptar o seu comportamento, distanciando-o cada vez mais da impulsividade. Nestes jogos, os objectivos são dados de uma forma clara, devido à sua própria estrutura, o que exige e permite, por parte da criança, um avanço na capacidade de pensar e reflectir sobre as suas acções, o que lhe permite uma auto-avaliação do seu comportamento moral, das suas habilidades e dos seus progressos.
Brinquedo
O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um puzzle, estimular o desenvolvimento cognitivo; etc.
O desempenho psicomotor da criança enquanto brinca, por exemplo, a correr atrás duma bola, alcança níveis que só mesmo a motivação intrínseca consegue. Simultaneamente, estimula-se a atenção, a concentração e a imaginação e, por consequência, contribui para que fique mais calma, relaxada e aprenda a pensar, estimulando a sua inteligência e autonomia.
Papel dos Adultos
O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular as crianças e servir de modelo, ajuda-as a crescer.
O brincar com alguém reforça os laços afectivos. Um adulto, ao brincar com uma criança, está-lhe a fazer uma demonstração do seu amor. A participação do adulto na brincadeira eleva o nível de interesse, enriquece e estimula a imaginação das crianças.
Conclusão
O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.
A criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade lúdica no ambiente familiar e escolar, lembrando que rico não quer dizer ter brinquedos caros, mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita (musical, corporal, gestual, escrita), fazendo com que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.
É a brincar que aprende o que mais ninguém lhe pode ensinar. É dessa forma que ela se estrutura e conhece a realidade. Além de estar a conhecer o mundo, está-se a conhecer a si mesma. Ela descobre, compreende o papel dos adultos, aprende a comportar-se e a sentir-se como eles.
O acto de brincar pode incorporar valores morais e culturais, em que as actividades podem promover a auto-imagem, a auto-estima, a cooperação, já que o lúdico conduz à imaginação, fantasia, criatividade e à aquisição dum sentido crítico, entre outros aspectos que ajudam a moldar as suas vidas, como crianças e, futuramente, como adultos.
É através da actividade lúdica que a criança se prepara para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, integrando-se nele, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com os seus semelhantes: a conviver como um ser social.
Publicada por Psicólogo Bruno Pereira Gomes
Etiquetas: Brincar, Desenvolvimento, Lúdico, Psicoterapeuta, Psicólogo
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Municípios receberão resultados do Ideb antes de divulgação oficial, diz presidente do Inep
16/05/2012 | 19:02
O presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Luiz Claudio Costa, afirmou nesta quarta-feira (16) que os secretários de Educação terão prioridade no recebimento dos resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica): “Assumo que os secretários receberão o resultado três ou quatro dias antes da divulgação oficial, para que não fiquem sabendo pela imprensa, como vem acontecendo nos últimos anos”, disse Costa.
O anúncio foi feito durante o 5º Fórum da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e recebeu aplausos da plateia, formada prioritariamente por secretários municipais de educação. O presidente do Inep também lamentou o rankeamento das escolas feitos a partir das notas da avaliação. De acordo com Costa, os secretários terão acesso somente às informações de seus municípios.
Costa afirmou que os dados estão em fase de tabulação e devem ser publicados entre final de junho e começo de julho.
Enem
Segundo o presidente do Inep, o edital do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 deve ser lançado nas próximas semanas. “Amanhã tenho um encontro com o ministro [Aloizio Mercadante] para fecharmos as datas”, disse.
Assim como o ministro da Educação, que ontem (15) defendeu o exame, Costa afirmou que o Enem é “muito democrático” e deve ser utilizado como um instrumento pedagógico. “Se o Enem fosse só um grande vestibular não teria sentido. Não é isso que ele deve ser”.
Autor: UOL
Mercadante diz que Brasil Carinhoso vai agilizar construção de creches
17/05/2012 | 15:40
A construção de creches é uma prioridade do governo, disse hoje (15) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao falar sobre a importância do Programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidenta Dilma Rousseff. O programa prevê a construção de 5,5 mil creches em todo o país e, segundo o ministro, vai acelerar o processo de construção das unidades.
“É lento o processo de construção das creches. Seis meses para licitar, de um ano e meio a dois anos para construir. E para as crianças o tempo passou. Então, o Brasil Carinhoso está revertendo esse quadro, fazendo uma política de transição até que a gente possa ter todas essas creches consolidadas”. De acordo com Mercadante, 439 creches já foram concluídas e 347 estão em funcionamento.
O ministro disse ainda que o Brasil Carinhoso vai garantir uma renda mínima de R$ 70 a cada membro de famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança até 6 anos de idade. Ao todo, 2 milhões de famílias devem ser beneficiadas. O dinheiro será pago por meio do cartão do Programa Bolsa Família.
Para Mercadante, as crianças de famílias carentes, especialmente aquelas com até 6 anos, são as que mais sofrem com a pobreza. “A pobreza está sobretudo na infância. Quem está mais exposto a extrema pobreza no Brasil são as crianças”, disse ao participar da abertura do fórum da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Autor: Agência Brasil
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Professor(a), sim, com muita honra
O presente de uma nação pode se medir pelo IDH ou PIB, mas o futuro se avalia pelo empenho das escolas e pela confiança dos professores
Luis Carlos de Menezes (novaescola@atleitor.com.br)
Luis Carlos de Menezes é físico e educador da Universidade de São Paulo (USP)
Ao fim de mais um ano, acompanho o balanço de realizações, dívidas e dúvidas nos conselhos de escola e de classe em que tenho o privilégio de ser recebido. Faço isso há anos e me chama a atenção, ultimamente, mais que novos resultados ou velhos problemas, um crescente sentido de responsabilidade coletiva. Preocupam-me as difíceis condições de trabalho, mas o sentimento que me domina é de orgulho, em ser parte de algo que é determinante para a construção de nosso país. Resolvi falar do que me anima, nesta edição, para fazer um lembrete: temos uma função social importante a desempenhar, tanto os experientes quanto os que estão começando na carreira - para esses, NOVA ESCOLA lançou o Guia do Professor Iniciante (nas bancas por 10,90 reais).
A despeito de tudo o que ainda falta alcançar, asseguro que estamos no rumo certo quando vejo estudantes tratados como gente, e não como números, e seus problemas de aprendizagem vistos como questões da escola, e não da sociedade ou da família. Posso testemunhar isso, por exemplo, em instituições com mais de mil alunos, em que a coordenadora pedagógica procura a razão de um rapaz antes assíduo e participativo passar a faltar ou para algumas garotas estarem tão mal em duas disciplinas se estão bem nas demais. E, quando observo um experiente professor de Matemática reservar parte das aulas para suprir defasagens de seus alunos ou uma jovem da área de humanas se dispor a um diálogo de aproximação com estudantes que parecem estar na escola a contragosto, percebo que são de fato educadores. Afinal, não repetem o julgamento de que "esses alunos não têm condição de estar aqui...".
Este foi um ano difícil, com boas escolas sendo palco de tragédias. Mas elas não estão em guerra civil. São espaços de resistência e construção social. Ocorre que para elas confluem todas as questões de seu entorno social e, quando forem notícia policial, recusemos "soluções" como detectores de metais e câmeras por toda parte. Também, quando se discutem salário e condições de trabalho, não aceitemos insinuações que não se pode esperar nada de professores que atuam sob risco e ganham pouco. Meias verdades, tão convincentes quanto maléficas, que nos desmerecem. Más condições devem ser apontadas para serem superadas, e não para desvalorizar a carreira.
Precisamos compreender a crise da Educação em função do seu crescimento, pois se, em poucas décadas trouxemos o povo brasileiro para dentro da escola, agora é preciso saber o que fazer com ele. É disso que resultam muitas questões por resolver. Por isso, novos recursos materiais serão insuficientes sem o envolvimento dos milhões de brasileiras e brasileiros que se dedicam ao Magistério. São eles que acolhem crianças e jovens de todo o país, em suas esperanças e em seus problemas, que, na realidade, são as esperanças e os problemas de toda a nação. Escola não é mera agência de promoção econômica, mas, quando se discute qualificação dos nossos trabalhadores para desenvolver a economia e superar o desemprego estrutural, é de Educação que se está falando. Da mesma forma, não é mera trincheira socioambiental. Quando se analisam questões dessa área, como a degradação urbana, também é de Educação que se está falando.
Por isso tudo, nós somos fundamentais para que o Brasil tenha um futuro que valha a pena. Recebemos em nossas aulas todas as potencialidades e limitações de nossa sociedade e, precisamos admitir, elas demandam nossa potencialidade e igualmente revelam nossas limitações. Devemos pedir apoio e exigir condições para cumprir o que de nós se espera, mas não nos desculpemos pelo que somos e, se questionados, podemos dizer: sou professor(a), sim, com muita honra!
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Desenho Animado de 1950
- Uma jóia de memória... uma verdadeira relíquia !!!
Atendendo a uma solicitação do governo americano, que visava uma politica de aproximação com o Brasil, Walt Disney fez esse e outros desenhos animados.
Era época do final da Segunda Guerra Mundial, e o governo americano temia que o Brasil se tornasse um país comunista.
Clica abaixo no link do Youtube. http://www.youtube.com/watch_ Essa maravilha foi criada nos anos 50, inteiramente à mão, sem computadores, efeitos digitais ou recursos mágicos do cinema de hoje |
31 de Maio
Dia Internacional do brincar
A ORIGEM DO DIA INTERNACIONAL DO BRINCAR, vem da Europa e ganhou todos os cantos do planeta, sendo comemorado com bastante intensidade em vários Estados do Brasil.
Para a Organização Mundial para a Educação Pré Escolar, o espírito deste dia, apoia-se nos princípios:
• Gratuidade – a participação nessa comemoração é gratuita para todos.
• O brincar para todos – possibilitar o encontro das pessoas de diferentes idades e diferentes culturas.
“Onde houver criança, BRINQUE”,
O desafio está colocado, cabe aos educadores catarinenses, organizar suas ações educativas para esse dia,
fundamentadas prioritariamente no brincar, no brinquedo e na brincadeira.
Celi Terezinha Wolff
FREIAVI - Rio do Sul - SC
Assinar:
Postagens (Atom)
Novo Piso Salarial 2024
A luta está em torná-lo real no holerite dos profissionais
-
TEORIA É uma construção humana para interpretar sistematicamente uma área de conhecimento. Construídas para prever e explicar fenôm...
-
Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados ...
-
Certa vez perguntaram-me a que margem do rio eu pertencia. Respondi espontaneamente: A nenhuma, sou ponte. Na filosofia e sociologia a m...