Descubra por que as celebrações de final de ano são importantes em todas as fases da vida escolar
18/10/2011 18:28
Texto Luciana Fleury
Texto Luciana Fleury
Foto: Divulgação
As festas e as formaturas marcam o encerramento dos ciclos educacionais de crianças e jovens
Mais do que simples comemorações, as festas e as formaturas típicas do fim de ano, que marcam o encerramento dos ciclos educacionais, são "rituais"importantes para o desenvolvimento de crianças e jovens. "É neste momento em que o estudante realmente se dá conta que ele deixará de conviver com alguns colegas, que não seguirão com ele, e que terá de se preparar para as várias novidades da fase seguinte", diz Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Para ela as comemorações têm três funções:
- a primeira é para o próprio aluno, por caracterizar o sucesso obtido ao vencer uma etapa na formação;
- a segunda é válida para a família, que tem reconhecido o esforço no apoio ao estudante;
- e, finalmente, ajuda na necessária elaboração mental das mudanças que virão como o próximo ciclo.
A família deve valorizar, estar presente e estimular a participação de seus filhos nas atividades que fazem parte destas celebrações, como festas de encerramento, apresentações, viagens e passeios. Vale lembrar que, muitas vezes, as festividades de encerramento, especialmente as das crianças menores, envolvem apresentações, como coreografias, encenações teatrais, etc. É preciso respeitar caso a criança não se sinta inicialmente à vontade, especialmente as mais tímidas. Porém, os pais devem passar segurança, dizendo que ela é capaz de participar com os demais e mostrar o quanto gostariam de vê-la fazendo parte da festa.
A presença da família nas comemorações é parte fundamental para a valorização deste momento e todos, avós, avôs, tios, tias, madrinhas, devem prestigiar, sempre que possível. Por isso, as festividades devem ser prioridade na agenda. E é preciso, também, respeitar a forma como a família se encontra estruturada. Para a criança, é importante contar com o pai e mãe na plateia. Mas padrastos e madrastas, por exemplo, também podem estar envolvidos. "Especialmente se tiveram um papel relevante na etapa de aprendizado. Por exemplo, se é a madrasta quem leva a criança para a escola ou se é o namorado da mãe que ajuda na lição de casa. Não se deve excluir quem está no contexto nem incluir de maneira forçada que não teve nenhuma presença anterior no dia a dia escolar", defende Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Confira como costumam ser as comemorações nos fechamentos dos ciclos educacionais:
Como ajudar a manter contato?
O fim de alguns ciclos pode representar a perda da convivência com alguns amigos, pela mudança de escola ou de turno. Os pais podem - e devem - estimular a manutenção de contatos. "Sugerir que a criança telefone para os amigos, convidá-los para ir assistir um filme em casa, enfim, fortalecer os elos de amizade é algo interessante a se fazer, especialmente nos dias atuais, em que tudo parece ser descartável. É preciso mostrar que as amizades podem ser mantidas e devem ser cuidadas", comenta Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia)..
Apesar das facilidades de contato trazidas com as redes sociais, a presidente da ABPp, recomenda que este acesso seja supervisionado pelos pais, que devem saber com quem seus filhos conversam e qual o tipo de conversa estabelece nestes ambientes, mantendo o limite da privacidade das crianças. "O ideal é proporcionar o contato presencial, sempre que possível".
Para ela as comemorações têm três funções:
- a primeira é para o próprio aluno, por caracterizar o sucesso obtido ao vencer uma etapa na formação;
- a segunda é válida para a família, que tem reconhecido o esforço no apoio ao estudante;
- e, finalmente, ajuda na necessária elaboração mental das mudanças que virão como o próximo ciclo.
A família deve valorizar, estar presente e estimular a participação de seus filhos nas atividades que fazem parte destas celebrações, como festas de encerramento, apresentações, viagens e passeios. Vale lembrar que, muitas vezes, as festividades de encerramento, especialmente as das crianças menores, envolvem apresentações, como coreografias, encenações teatrais, etc. É preciso respeitar caso a criança não se sinta inicialmente à vontade, especialmente as mais tímidas. Porém, os pais devem passar segurança, dizendo que ela é capaz de participar com os demais e mostrar o quanto gostariam de vê-la fazendo parte da festa.
A presença da família nas comemorações é parte fundamental para a valorização deste momento e todos, avós, avôs, tios, tias, madrinhas, devem prestigiar, sempre que possível. Por isso, as festividades devem ser prioridade na agenda. E é preciso, também, respeitar a forma como a família se encontra estruturada. Para a criança, é importante contar com o pai e mãe na plateia. Mas padrastos e madrastas, por exemplo, também podem estar envolvidos. "Especialmente se tiveram um papel relevante na etapa de aprendizado. Por exemplo, se é a madrasta quem leva a criança para a escola ou se é o namorado da mãe que ajuda na lição de casa. Não se deve excluir quem está no contexto nem incluir de maneira forçada que não teve nenhuma presença anterior no dia a dia escolar", defende Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia).
Confira como costumam ser as comemorações nos fechamentos dos ciclos educacionais:
Para ler, clique nos itens abaixo:
Como ajudar a manter contato?
O fim de alguns ciclos pode representar a perda da convivência com alguns amigos, pela mudança de escola ou de turno. Os pais podem - e devem - estimular a manutenção de contatos. "Sugerir que a criança telefone para os amigos, convidá-los para ir assistir um filme em casa, enfim, fortalecer os elos de amizade é algo interessante a se fazer, especialmente nos dias atuais, em que tudo parece ser descartável. É preciso mostrar que as amizades podem ser mantidas e devem ser cuidadas", comenta Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia)..
Apesar das facilidades de contato trazidas com as redes sociais, a presidente da ABPp, recomenda que este acesso seja supervisionado pelos pais, que devem saber com quem seus filhos conversam e qual o tipo de conversa estabelece nestes ambientes, mantendo o limite da privacidade das crianças. "O ideal é proporcionar o contato presencial, sempre que possível".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Eu aguardo as sementes que você possa vir a lançar. Depois selecioná-las e plantar.