sábado, 25 de fevereiro de 2012

Antônio Nóvoa

Para sempre

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EDUCAÇÃO REPROVADA EDUCAÇÃO REPROVADA Educação Reprovada


Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.

Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?

De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.

Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.

Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.

Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?

Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada.

Estados e municípios que não reajustaram

 piso do magistério terão que pagar retroativo

24/02/2012 | 9:53
Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.
Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012. De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.
O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.
“Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas”, reclama o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da Lei do Piso.
Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.
“Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação”, cobra Leão.
Autor: Agência Brasil

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Professores e Professores

Um professor autoritário...Um professor com autoridade...
...exige silêncio para ser ouvido;...conquista a participação com atividades pertinentes;
...pede tarefas descontextualizadas;...mostra os objetivos dos exercícios sugeridos;
...ameaça e pune;...escuta e dialoga;
...quer que a classe aprenda do jeito que ele sabe ensinar;...procura adequar os métodos às necessidades da turma;
...não tem certeza da importância do que está ensinando;...valoriza o conteúdo de sua disciplina na construção do conhecimento;
...quer apenas passar conteúdos;...adapta os conteúdos aos objetivos da educação e à realidade do aluno;
...vê o aluno como um a mais....vê o aluno como um ser humano.



Foto: Giselle Rocha"A escola precisa quebrar o círculo vicioso e instalar o benigno, ressaltando as qualidades do jovem e mostrando que ele pode ter liderança positiva"
Cintia Copit Freller, do Serviço de Queixa Escolar da USP


Foto: Giselle Rocha"Encontrar o centro de interesse da turma como um todo é uma excelente estratégia para integrar os jovens no processo de aprendizagem"
Nívea Maria Fabrício, da Associação Brasileira de Psicopedagogia

Foto: Paulo Jares"Quando há relacionamento de afeto e um professor atencioso, qualquer caso pode ser revertido em pouco tempo"
Tânia Zagury, psicóloga e pesquisadora em Educação
Como enfrentar os "rebeldes"
Esqueça a imagem do aluno "ideal";
Observe a criança e o grupo com atenção;
Procure criar situações, com histórias ou brincadeiras, que levem a turma a refletir sobre o comportamento de um ou mais colegas, sem expô-los;
Converse com os que atrapalham a aula, ouvindo suas razões;
Não abra mão do objeto de seu trabalho, que é o conhecimento;
Não rotule o aluno, em hipótese alguma;
Diferencie as aulas, evitando rotinas;
Esclareça as conseqüências para a aprendizagem das atitudes consideradas inadequadas;
Lembre-se de que os conteúdos podem ser atitudinais, e não apenas factuais e conceituais.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

2012 é último

 ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil

Professores afirmam que vão cobrar mais dos alunos o uso das regras

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Atualizado:

Os alunos do colégio Visconde de Porto Seguro, Lígia e Gabriel, estão ligados na nova ortografia
Foto: Michel Filho / Agência O Globo
Os alunos do colégio Visconde de Porto Seguro, Lígia e Gabriel, estão ligados na nova ortografiaMICHEL FILHO / AGÊNCIA O GLOBO
SÃO PAULO - No último ano de adaptação ao Acordo Ortográfico no Brasil, professores afirmam que neste ano letivo vão cobrar mais o uso das novas normas pelos alunos. Muitos professores reclamam que não receberam treinamento ou orientações das secretarias de Educação sobre a nova ortografia, que ainda provoca muitas dúvidas nas salas de aula. E ainda há algumas escolas usando livros não adaptados às novas regras, em casos considerados excepcionais.
Em 1990, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mas ele só passou a valer no Brasil depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o promulgou, em setembro de 2008. Ficou estabelecido um período de transição de 1 de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, com o convívio das duas normas no país. A partir de 1º de janeiro de 2013, as novas regras passam a ser obrigatórias.
O acordo alterou 0,5% das palavras do vocabulário comum do brasileiro, menos que em Portugal, que teve 1,6% das palavras atingidas.
Professores de várias regiões do país afirmam que, desde que o acordo passou a vigorar, eles passaram a ensinar nas salas de aula a nova ortografia e que as mudanças têm sido absorvidas de maneira gradual.
- Como este vai ser o último ano de transição, a matéria vai ser mais cobrada dos alunos. Até agora eu fiz uma cobrança muito light, não descontava pontos nas provas de quem não usasse as regras novas - afirma a professora Maria Sufaneide, que dá aulas numa escola estadual da capital paulista.




Leia mais sobre esse assunto em 

Jean-Paul Sartre

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA?



Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil?
Ríspida, retorquiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico?
Mantendo-se calmo, contestou:
- Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la ?!?!
- Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!...
- Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta....
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são...- disse o médico -... As vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!"; como se vê, as roupas nem sempre dizem muito...

Moral da História:
UM DOS MAIS BELOS TRAJES DA ALMA É A EDUCAÇÃO.

Sabemos que a roupa faz a diferença mas o que não podemos negar é que Falta de Educação, Arrogância, Falta de Humildade, Pessoas que se julgam donas do mundo e da verdade, Grosseria e outras "qualidades" derrubam qualquer vestimenta.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

para pensar...

"Os professores e a família têm um papel fundamental: cultivar a leitura e a audição de poesia, se possível, todos os dias. Por que gostamos de música? Porque a ouvimos cotidianamente."

(Prof. Hélder Pinheiro)



"É preciso fazer compreender à criança que a leitura é o mais movimentado, o mais variado, o mais engraçado dos mundos."

(Alceu Amoroso Lima)



"Não devemos explicar nada a uma criança, é preciso maravilhá-la."

(Marina Tsvetana)

Trecho do artigo "A Poesia Infantil na Escola"

Os poetas que escrevem para as crianças não precisam necessariamente ter o objetivo de educá-las ou de proporcionarem a elas juízos de valores para a construção de sua personalidade e de seu caráter, mas entendemos que é possível, por meio da poesia infantil, potencializar na criança, além de sua capacidade de brincar, de imaginar, de fantasiar, de sonhar, também, a sua necessidade de agir e descobrir na sua própria ação o sentido da vida."


Trecho do artigo "A Poesia Infantil na Escola"
Autor: José Luiz Marques

Projeto Viver, Integrar e Aprender


Período: 29 e 30 de janeiro de 2009
Público alvo:
Crianças de 8 meses a 5 anos matriculadas no ano de 2009
Justificativa
Considerando a importância do período de adaptação da criança a escola, sobretudo a criança pequena que freqüenta a escola pela primeira vez, ou aquela que terá um novo nível de escolaridade, o professor tem que ser facilitador neste processo, de forma lúdica, atrativa, segura, prazerosa, dando início ao processo de ensino-aprendizagem. As atividades planejadas devem favorecer as crianças na expressão de seus sentimentos, reações afetivas, psicomotoras, culturais e sociais. Não é suficiente que a sala de aula seja atrativa ou que o professor solucione rapidamente as reações de choro ou outras reações que mostram a inadaptação da criança; é preciso que essas reações sejam explicitadas e atendidas no processo de trabalho pedagógico. Através de um conjunto de "conteúdos significativos" o professor trabalhará com a criança a sua adaptação ao novo ambiente, ajudando-a na formação de seu autoconceito, na sua interação ao grupo, preparando-a assim, para as aprendizagens mais sistemáticas.
Objetivos
Geral
Desenvolver o prazer pela vinda à escola conduzindo as crianças nesta nova etapa, com atividades pedagógicas e recreativas que atendam o processo de separação vivido pela criança, e que estimule a sua individualidade e socialização.
Específicos
· Levantar dificuldades individuais;
· Favorecer o conhecimento do ambiente escolar;
· Identificar as diferenças na adaptação;
· Explorar brincadeiras variadas;
· Trabalhar a integração ao grupo através de atividades que envolvam os eixos de ação;
· Observar as reações e comportamentos.
Eixos de Ação
ÂMBITOS DO CONHECIMENTO
EIXOS DE AÇÃO
FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
IDENTIDADE E AUTONOMIA
CONHECIMENTO DE MUNDO
ARTES VISUAIS
MOVIMENTO
MÚSICA
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
NATUREZA E SOCIEDADE
MATEMÁTICA
Desenvolvimento
Acolher bem o aluno é sempre muito importante, principalmente no início do ano letivo. Mesmo que a criança esteja na mesma escola, com os mesmos amigos, existe uma ansiedade muito grande, é nesse sentido que devemos trabalhar de forma prazerosa esse novo encontro, pois só assim a criança se sentirá acolhida e segura com a nova professora.
Confiança é uma palavra importantíssima quando se trata de iniciar uma nova relação e é importante o professor ter consciência disso e proporcionar ao aluno um ambiente seguro e acolhedor.
Dicas para conduzir bem esse momento:
- Levar os alunos para conhecerem as dependências da escola, quem trabalha, seus nomes e funções.
- O nome dos amiguinhos e da professora deve ficar bem registrado para as crianças.
- Apresentar a sala de aula, os materiais, livros, pastas, brinquedos para assim criar um interesse em relação à classe.
- Atividades bem atrativas e diferentes também são muito importantes nas primeiras semanas. (história com fantoches, caça tesouro, chapéus divertidos, muita música, brincadeiras)
- Recebê-las em espaços diferentes também é muito importante, assim ela vai se familiarizando com todos os espaços da escola. (se for possível)
- A decoração também é muito importante, peça ajuda da turma para fazer a decoração, assim despertarão sentimento de pertença pelo novo ambiente que é a sala de aula. Cada nível terá atividades próprias a idade da criança, respeitando suas características e o seu modo de aprender. O professor usará da criatividade em sala e em outros ambientes da escola, de acordo com o método e técnicas escolhidas para facilitar a adaptação da criança e a sua aprendizagem. As atividades planejadas para o período de adaptação da criança deverão ser integradas a outras atividades que objetivam as aprendizagens mais sistemáticas.
Aplicação das atividades:
1.Quem sou eu? " Do que eu gosto? " Do que eu não gosto? " De onde venho?" Com quem eu moro? ”Onde estou?" Com quem estou?
Trabalhar os crachás de nomes, comparando com os demais, percebendo sons, letras iguais, rimar nomes com outros objetos, esconder, escrever os nomes em painel,...
Criar crachás dos acompanhantes para participarem das brincadeiras.
2. O que já sei? A escola é um lugar onde posso conhecer outras pessoas e aprender.
3. Posso saber mais..." Conviver com as pessoas; " Seguir rotinas; " Divertir e fazer amigos; " O nome da escola e das pessoas. Quebra cabeça com o nome da escola.
4. Gosto muito de desafios! “Conhecer e saber localizar-se nos diversos ambientes a escola; Aprender o nome dos colegas e dos professores;” Usar adequadamente os materiais; " Seguir os combinados da turma.
5. Brincar e interagir! Incentivar a participação em brincadeiras de rodas, com sons produzidos pelo corpo, na frente do espelho, nos colchonetes, com corda, bolas, balões, com motocas, com brinquedos e jogos pedagógicos, no pátio, na caixa de areia e piscina de bolinhas.
6. Cante e encante! Encontre uma música que cante a alegria e que você acredite seja significativa para crianças da idade com as quais você vai trabalhar. Distribua revistas para as crianças. Peça para que procurem imagens que provoquem boas sensações. Monte junto com as crianças um painel com as imagens que todos escolheram. Coloquem o painel num lugar privilegiado, acessível a todos. Sempre que precisar despertar boas sensações, mostrem o painel e conversem sobre as imagens. Selecione cantigas de roda que fazem parte do universo infantil e cante para, e com as crianças. Na troca de ambientes, no lanche, e mudança de atividades a música deve se fazer presente em todos os momentos.
7. Eu gosto muito! Converse com as crianças sobre os super-heróis ou personagens que gostem muito, descubra exatamente o que eles admiram. Discuta sobre esses comportamentos e ou valores. Faça uma lista. Peça para que as crianças produzam uma história na qual a turma seja protagonista e que demonstrem tais comportamentos e valores. Sempre que precisar despertar todas as sensações que envolveram tal atividade, leia a história.
8. Refletindo! Crie analogias, tais como: aprender isso será tão fácil quanto tomar um copo de água (analise a pertinência da analogia). Peça para que as crianças façam o mesmo: aprender isto foi tão gostoso quanto? Provoquem este tipo de reflexão a todo o momento. Instigue seus alunos a trazer coisas de sua realidade. Motive-os a perceber o quanto a escola está próxima de suas histórias, suas necessidades e suas vontades.
9. Brincando se aprende! Vamos incentivar as crianças a participar de diversas brincadeiras e atividades de integração (sugestões no anexo do projeto).
10. Documentando com afetividade! Proporcionar as crianças momentos onde possam ser registrados e expostos os trabalhos e atividades que produziram durante este período de adaptação.
Avaliação
O professor no decorrer das atividades deve estar atento a: observar e registrar o comportamento/reação da criança ao realizar ou não a atividade; Observar os progressos e as dificuldades da criança no decorrer do período; as mudanças positivas apresentadas e como as crianças aprendem. O coordenador pedagógico terá como instrumentos avaliativos: a observação do desempenho dos professores na execução do projeto; um encontro com os professores, com espaço para discussões das dificuldades e avanços;

Adaptação escolar bem sucedida

Na última quinta-feira fiquei muito feliz quando, ao chegar na escola, meu filho despediu-se seguro, com um beijo na mãe e um breve olá para a professora, entrando na sala de aula sem olhar para trás.
Ele cumprimentou a professora, percebeu que eu entregava a mochila e foi ao encontro da sala e dos amiguinhos… A cena que eu esperava tanto ver e que eu sabia que logo seria possível, claro, assim como a respeito todas as mães lêem, escutam dizer e no fundo têm a certeza – o de que a adaptação demora, porém acontece – bom, esta cena me deixou com àquele sorriso bobo, toda prosa.
Concluímos apenas a segunda semana de aulas e diante de todas as novidades pertinentes ao universo infantil e junto delas os mais variados desafios quando falamos em crescimento, educação e formação, saber que a pequena criança começa a sentir-se confiante sobre seu papel num novo espaço de convivência, com interesses particulares, socializando-se e de certo modo compreendendo a separação que há (e deve haver) entre ela e a mãe, ela e a casa, significa o mesmo que “grandes passos”. Enormes passos em seu desenvolvimento pessoal e, consequentemente, da família inteira.
Primeiro contato com a Escola
Quando o meu filho iniciou a vida escolar, na semana em que completou 2 anos, eu me sentia exaurida por ter visitado várias escolas, analisado e discutido cada detalhe estrutural, pedagógico e de logística, mas ainda assim aliviada por tê-lo matriculado na instituição em que me senti mais segura, mais bem recebida. Muitas dificuldades se apresentaram ao longo do ano, especialmente porque a escola precisou mudar de sede em razão de um “problema urbano” que exigia a ação “morosa” da Prefeitura e, certamente, confiar na escola foi o mais importante para vencermos estas dificuldades e com “eles” permanecermos. Fechamos o primeiro ano escolar – maternal – com vários aprendizados, mas embora nosso pequeno tenha recebido muito carinho, colo, mimos, atenção, motivação (contato físico e sentimentos que acho fundamentais estarem presentes na escola, especialmente na pré-escola) e atividades pedagógicas planejadas, eu diria que os impasses que vivemos e reflexões que o pai e eu fizemos, quase que diariamente, acerca dotempo certo para o nosso filho, das manhas, do apego, das faltas e viroses, choradeira nas despedidas e por fim sobre o desenvolvimento da sua socialização, coloquei-o cedo demais.
A primeira escola provoca dúvidas comuns às mães. Li uma expressão de sentimentos, escrita pela blogueira Ilana, no blog Coisa de Mãe, que se ajusta bem aqui:
“que coisa mais difícil para uma mãe, orquestrar essa separação tão grande que é mandar um filho pra escola. Porque assim é pra mim. O momentos-símbolo de separação, todos sem exceção, vividos intensamente, pensados, sentidos, aproveitados, angustiados e, por fim, deixados”.
Nossos maiores desafios pessoais no primeiro contato escolar foram a adaptação, motivada pela separação dos laços e da rotina de mãe e filho “pico-picos” e a dificuldade para trabalhar figuras de liderança; adultos em que o CJ poderia confiar e buscar. Amadurecemos todos e nesta nova escola ano o receio queria voltar, mas para minha grata surpresa, parece que precisarei me preocupar com outras questões… quem bom!
De repente, se isso ajudar, indico o post “O fantasma da adaptação escolar” muito bom escrito por Evellyn do blog Meu mundo e nada mais.
“[...] O choro do meu bebê, minhas dúvidas e lamúrias de mãe de primeira viagem, a necessidade de voltar a trabalhar e vê-lo crescer em segurança. Foi um período de desprendimento e de compreensão de que a vida precisa seguir em frente. A escolha por deixá-lo numa creche que me foi recomendada, previamente visitada e acolhedora, era a mais correta para o nosso caso. Foram duas semanas de adaptação para mim e para ele, que no final já estava totalmente integrado com a nova rotina, deixando-me segura para voltar ao trabalho”…

Desafios e Conquistas
E agora que completamos a adaptação quais serão os nossos novos desafios? Que corra o ano e a gente encontre novas razões para se preocupar e muitos, muitos para celebrar a vivência escolar e os aprendizados decorrente dela.
“Não existe escola perfeita, mas existe a melhor para o seu filho. É preciso que o método seja adequando tanto à personalidade do seu filho quanto aos seus valores”. (leia mais no Blog da @PrittBR)

Novo Piso Salarial 2024

  A luta está em torná-lo  real no holerite dos profissionais